Economic valuation of selected coastal ecosystems based on key provisioning and regulation services of Jaguaruna (Brazil)

Abstract

The search for sustainability can be understood as a trajectory towards the maintenance of ecosystem services, which includes ways of minimizing the risk of losing them due to some imminent coastal hazard. Thus, this study aimed to evaluate the state of key-ecosystem services of provisioning and regulation in the southern coast of the state of Santa Catarina in the face of coastal stressors. For the development of the research, eight types of ecosystems were identified and mapped, according to a key ecosystem service offered by each of them, and the four largest in area were selected to apply the environmental valuation methodologies. The methodologies used were the Avoided Costs Method (ACM) and the Replacement Cost Method (RCM). The ACM calculates the economic value of the benefits that an ecosystem provides that would not be available if it did not exist. In turn, the RCM is based on the replacement cost of a damaged asset. Valuation results for Agriculture and Cattle farming; Continental waters and Marine environment; and Afforestation were respectively 1.74; 2.86; 2.89 million of dollars per year, while results for Dunes, Beaches and Restingas were in the range of USD 3,120–6,240 ha-1 yr-1. These values should be understood as approximations of the true economic dimension of the damages caused by the use of ecosystems, since they correspond to how much the environment is capable of monetarily returning to individuals. Furthermore, these values cannot be used to calculate fines in case of environmental degradation.

A busca da sustentabilidade pode ser entendida como uma trajetória em direção à manutenção de serviços ecossistêmicos, o que inclui minimizar o risco de sua perda devido a algum perigo costeiro iminente. Assim, este estudo teve como objetivo avaliar o estado dos serviços ecossistêmicos-chave de abastecimento e regulação no litoral sul catarinense em face a estressores costeiros. Para o desenvolvimento da pesquisa, oito tipos de ecossistemas foram identificados e mapeados, de acordo com um serviço ecossistêmico-chave ofertado por cada um deles, e os quatro maiores em área foram selecionados para aplicar as metodologias de valoração ambiental. As metodologias utilizadas foram o Método dos Custos Evitados (MCE) e o Método do Custo de Reposição (MCR). O MCE calcula o valor econômico dos benefícios que um ecossistema oferece que não estariam disponíveis se ele não existisse. Por sua vez, o MCR é baseado no custo de reposição de um bem danificado. Resultados da avaliação para Sistemas agropecuários; Águas continentais e Meio marinho; e Sistemas de reflorestamento foram respectivamente 1,74; 2,86; 2,89 milhões de dólares por ano, enquanto para Dunas, Praias e Restingas, resultados variaram entre USD 3.120–6.240 ha-1 ano-1. Esses valores devem ser entendidos como aproximações da verdadeira dimensão econômica dos danos causados pelo uso dos ecossistemas, uma vez que correspondem a quanto o meio ambiente é capaz de devolver monetariamente aos indivíduos. Além disso, esses valores não podem ser usados para calcular multas em caso de degradação ambiental.