Instalações hidrossanitárias de um prédio unifamiliar

Abstract

Este trabalho foca num projeto hidrossanitário de uma residência de dois pavimentos situada na cidade de Porto Alegre – RS. Como guias desse projeto, foram utilizadas a NBR 5626 (ABNT, 2020), NBR 8160 (ABNT, 1999), NBR 10844 (ABNT, 1989) e o Decreto 9369/88 – DMAE. Primeiramente foi desenhada a planta baixa com todos os cômodos necessários e distribuídos de uma forma coerente para que possa ser habitado. Foi escolhido pontos de utilização de água fria e água quente e locais para hidrômetro, caixa de água, bomba de fluxo e aquecedor de passagem a gás. Após, foi feito o traçado das tubulações da maneira mais retilínea possível com as colunas dentro de shafts. Foram dimensionados ramal predial, alimentador predial e reservatório superior de água baseados no consumo diário da residência. O meio escolhido para obtenção de água quente foi um aquecedor de passagem a gás, o qual foi dimensionado com base na vazão dos pontos de utilização que utilizam água quente. Após, os tubos, desde a caixa de água até os pontos de utilização, foram divididos em trechos (um novo trecho inicia sempre que há mudança de diâmetro ou vazão) Os pontos de utilização possuem pesos específicos pelos quais foram obtidas vazões e dependendo da vazão, diâmetro e comprimento do tubo e singularidades, têm-se perdas de cargas maiores ou menores que afetam a pressão disponível residual, assim como a diferença de cota entre os trechos. Caso as pressões fiquem baixas, alteram-se diâmetros ou traçado, ou ainda pode-se utilizar a bomba de fluxo (opcional). O esgoto sanitário foi traçado de maneira retilínea, evitando ângulos em 90º e garantindo fecho hídrico. A ventilação teve seu traçado o mais curto possível. Tanto tubulações de esgoto como de ventilação foram dimensionadas de acordo com o método das UHC que determina contribuições para cada aparelho sanitário e, a partir delas, pode se obter os diâmetros dos tubos, bem como inclinações. Para a instalação pluvial, foram definidas áreas de contribuição no telhado, paredes e terreno para poder calcular as vazões de projeto. Com as vazões de projeto e calculando-se as capacidades de calhas e condutores verticais e horizontais, pode-se obter as dimensões dos mesmos respeitando as inclinações mínimas. O projeto foi realizado de forma técnica, utilizando a lógica e a física e trouxe soluções de materiais disponíveis no mercado