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dc.contributor.advisorSchuh, Artur Francisco Schumacherpt_BR
dc.contributor.authorCarvalho Neto, Eurípedes Gomes dept_BR
dc.date.accessioned2023-09-23T03:35:13Zpt_BR
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/265082pt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Os transtornos do controle de impulsos (TCI) são complicações sérias e cada vez mais reconhecidas da doença de Parkinson (DP). O tratamento, sobretudo os agonistas dopaminérgicos, estão associados com o desenvolvimento do TCI e seus comportamentos relacionados. No entanto, a susceptibilidade para o desenvolvimento desses transtornos parece estar relacionada a certos fatores de risco associados. OBJETIVO: Avaliar a frequência, a apresentação clínica e os fatores associados ao desenvolvimento do transtorno de controle de impulsos em uma população de pacientes com DP. MÉTODOS: Este estudo incluiu pacientes com diagnóstico de DP de acordo com o Banco de Cérebro de Londres em seguimento no ambulatório de distúrbios do movimento do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Todos os participantes foram avaliados quanto a presença de sintomas relacionados ao TCI através do questionário QUIP-CS. Além disso, foram submetidos a uma avaliação cognitiva utilizando o MoCA e teste de fluência verbal (FAS). Também foram avaliados através da escala MDS-UPDRS e submetidos a um questionário com dados sociodemográficos e sobre a evolução da doença. A dose diária equivalente de levodopa (LEDD) foi calculada para cada paciente. RESULTADOS: Do total de 90 pacientes com diagnóstico de DP, um total de 42 pacientes (46,6%) apresentaram sintomas de TCI. O subtipo mais frequente foi o comer compulsivo (50%), seguido de compras compulsivas (33,3%) e, posteriormente, de hipersexualidade (21,4%). Foi encontrada uma relação entre o uso de agonistas dopaminérgicos e o desenvolvimento de transtorno de controle de impulsos (p = 0,041). Os pacientes com TCI em uso de agonistas dopaminérgicos tem maior média de LEDD (p<0,001) e uma maior frequência de complicações motoras (avaliadas através da parte IV do MDS-UPDRS) (valor p=0,028) do que o grupo com TCI que não faz uso de agonistas. CONCLUSÃO: O uso de agonistas dopaminérgicos é o principal fator de risco associado ao desenvolvimento de transtorno de controle de impulsos também em nosso meio. Em nosso estudo, não foi possível evidenciar a influência de outros fatores, além da terapia dopaminérgica, para o desenvolvimento do transtorno de controle de impulsos.pt_BR
dc.description.abstractINTRODUCTION: Impulse control disorders (ICD) are serious and increasingly recognized complications of Parkinson's disease (PD). Treatment, especially dopaminergic agonists, are associated with the development of ICD and its related behaviors. However, the susceptibility to develop these disorders seems to be related to certain associated risk factors. OBJECTIVE: To assess the frequency, clinical presentation and factors associated with the development of impulse control disorder in a population of patients with PD. METHODS: This study included patients with a diagnosis of PD according to the London Brain Bank who were being followed up at the movement disorders clinic at the Hospital de Clínicas in Porto Alegre. All participants were assessed for the presence of ICD-related symptoms using the QUIP-CS questionnaire. In addition, they underwent a cognitive assessment using the MoCA and verbal fluency test (FAS). They were also evaluated using the MDS-UPDRS scale and submitted to a questionnaire with sociodemographic data and on the evolution of the disease. The levodopa equivalent daily dose (LEDD) was calculated for each patient. RESULTS: Of the total of 90 patients diagnosed with PD, a total of 42 patients (46.6%) had ICD symptoms. The most frequent subtype was binge eating (50%), followed by compulsive buying (33.3%) and, later, hypersexuality (21.4%). A relationship was found between the use of dopaminergic agonists and the development of ICD (p = 0.041). Patients with ICD using dopaminergic agonists have a higher mean of LEDD (p<0.001) and a higher frequency of motor complications (assessed through part IV of the MDS-UPDRS) (p=0.028) than the group with ICD that does not use dopaminergic agonists. CONCLUSION: The use of dopaminergic agonists is the main risk factor associated with the development of impulse control disorder also in our midst. In our study, it was not possible to demonstrate the influence of other factors, in addition to dopaminergic therapy, on the development of impulse control disorder.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectTranstornos disruptivos, de controle do impulso e da condutapt_BR
dc.subjectImpulse control disorderen
dc.subjectParkinson's diseaseen
dc.subjectDoença de Parkinsonpt_BR
dc.subjectAgonistas de dopaminapt_BR
dc.subjectDopamine agonistsen
dc.subjectFatores de riscopt_BR
dc.subjectDopamine dysregulation syndromeen
dc.subjectBrasil, Região Sulpt_BR
dc.titleTranstorno de controle de impulsos numa população de pacientes com doença de Parkinson do Sul do Brasil : estudo da frequência, apresentação clínica e fatores associadospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coRieder, Carlos Roberto de Mellopt_BR
dc.identifier.nrb001175458pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Medicina: Ciências Médicaspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2023pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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