Utilização do parasitoide Habrobracon hebetor (Hymenoptera: Braconidae) como estratégia de manejo na pós-colheita
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Data
2022Tipo
Outro título
Use of the parasitoid Habrobracon hebetor (Hymenoptera: Braconidae) as a postharvest management strategy
Assunto
Resumo
A implantação de políticas públicas que visam diminuir o uso de agrotóxicos e a valorização de alimentos produzidos sem a aplicação dos mesmos, tem levado pesquisadores e agricultores a buscarem formas alternativas para o manejo de pragas agrícolas. Dentre as técnicas, o controle biológico é uma ferramenta de manejo que utiliza meios naturais para diminuir populações de organismos que são considerados pragas, sem haver a necessidade de utilizar agrotóxicos. Entre os insetos que são utilizados c ...
A implantação de políticas públicas que visam diminuir o uso de agrotóxicos e a valorização de alimentos produzidos sem a aplicação dos mesmos, tem levado pesquisadores e agricultores a buscarem formas alternativas para o manejo de pragas agrícolas. Dentre as técnicas, o controle biológico é uma ferramenta de manejo que utiliza meios naturais para diminuir populações de organismos que são considerados pragas, sem haver a necessidade de utilizar agrotóxicos. Entre os insetos que são utilizados como agentes de controle biológico, estão os parasitoides. Na pós-colheita, o ectoparasitoide Habrobracon hebetor (Say, 1857) (Hymenoptera: Braconidae) se destaca como um promissor agente controlador de traças, as quais acometem uma infinidade de produtos, como farinha, milho, tabaco, cacau, cereais e seus derivados. Quando liberados nos galpões/armazéns, as fêmeas do parasitoide localizam as larvas dos seus hospedeiros que estão consumindo o produto e depositam seus ovos sobre estas, interrompendo o desenvolvimento da praga. Portanto, com a liberação de forma aumentativa desse parasitoide ocorre a supressão no desenvolvimento da praga reduzindo a sua população e evitando assim, danos econômicos ao produtor. No entanto, fatores como fotoperíodo, temperatura, hospedeiro de origem e dieta de criação, podem afetar os processos de interação entre parasitoide e hospedeiro, interferindo no controle biológico em ambientes de armazenamento. ...
Abstract
The establishment of public policies aimed at reducing the use of pesticides and valuing food produced without their application has led farmers and researchers to seek alternative ways to control agricultural pests. Among these techniques, biological control is a management tool that uses natural means to reduce populations of organisms that are considered pests, without the need to use pesticides. Among the insects that are used as biological control agents are parasitoids. In post-harvest, t ...
The establishment of public policies aimed at reducing the use of pesticides and valuing food produced without their application has led farmers and researchers to seek alternative ways to control agricultural pests. Among these techniques, biological control is a management tool that uses natural means to reduce populations of organisms that are considered pests, without the need to use pesticides. Among the insects that are used as biological control agents are parasitoids. In post-harvest, the ectoparasitoid Habrobracon hebetor (Say, 1857) (Hymenoptera: Braconidae) stands out as a promising agent for the biological control of moths, which affect many of products, such as flour, corn, tobacco, cocoa, cereals and their derivatives. When released in warehouses, female parasitoids locate the larvae of their hosts that are attacking the product and lay their eggs on them, interrupting the pest's development. Therefore, with the release of this agent in an augmentative way, suppression occurs in the development of the pest, reducing its population and thus avoiding economic damage to the producer. However, factors such as photoperiod, temperature, host of origin and rearing diet can affect the interaction processes between parasitoid and host, interfering with biological control in storage environments. ...
Contido em
Tecno-lógica. Santa Cruz do Sul. Vol. 26, n.1 (jan./jun. 2022), p. 1-8
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