Desdobrar e colar : a colagem como modo operacional a partir de cartografias afetivas na prática docente
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Data
2023Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Este trabalho se debruça, metodologicamente, na Cartografia Afetiva - o mapeamento dos afetos - a partir das autoras Suely Rolnik e Virgínia Kastrup, dentre outros, a fim de traçar um relato acerca do meu trajeto ao longo do Curso de Licenciatura em Artes Visuais, mapeando processos, angústias e aprendizagens, bem como seus impactos em minha subjetivação como professor-artista. Também, utilizo a cartografia como suporte para pensar métodos docentes. Para dar conta destes movimentos, me aporto e ...
Este trabalho se debruça, metodologicamente, na Cartografia Afetiva - o mapeamento dos afetos - a partir das autoras Suely Rolnik e Virgínia Kastrup, dentre outros, a fim de traçar um relato acerca do meu trajeto ao longo do Curso de Licenciatura em Artes Visuais, mapeando processos, angústias e aprendizagens, bem como seus impactos em minha subjetivação como professor-artista. Também, utilizo a cartografia como suporte para pensar métodos docentes. Para dar conta destes movimentos, me aporto em Marcos Villela Pereira e seu conceito de “professoralização”. Ademais, a partir de Pereira, assim como em Kastrup, recorro à ideia de transformação mediante a experiência, com referência em John Dewey. Tendo como plano de fundo as práticas no Estágio Curricular II, vislumbro - a partir do relato e da reflexão - elaborar com mais clareza a minha identidade-docente: como a prática de lecionar impacta o meu fazer poético, e vice-versa? De que maneira elaborar uma escrita e trazer à luz da consciência tais questões me ajuda a elaborar um modo operacional como professor, e de que formas tal elaboração pode me servir de volta nas práticas? Destarte, utilizo-me da colagem, uma linguagem que já vinha trabalhando na minha poética pessoal, e que foi um aspecto central na minha prática do estágio. A partir da colagem como linguagem plástica, pensei as possibilidades da colagem como modo operacional, bem como uma analogia para analisar o engendramento das subjetividades e do coletivo em sala de aula. Assim, esta monografia se desdobra como um mapa - porém um que vai se constituindo, ao longo do percurso, a partir da fragmentação, das mais diversas origens, como uma colagem de referências e experiências. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Artes. Curso de Artes Visuais: Licenciatura.
Coleções
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TCC Artes Visuais (660)
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