Foucault, o aiatolá, os intelectuais e a política
Fecha
2004Otro título
Foucault, the ayatollah, intellectuals and politics
Materia
Resumo
O caso Foucault, o seu apoio inicial à Revolução Islâmica-Iraniana (e sua posterior retratação) tem sido objeto de alguns estudos, seja sobre a vida do filósofo, as mutações em sua produção teórica, e o risco, às vezes patético, que nós, intelectuais, corremos quando “fazemos” política; seja, finalmente, sobre a “responsabilidade” do intelectual cujas posições políticas entram em contradição com as convicções teóricas, expressadas previamente por escrito. O trabalho aqui apresentado pretende tr ...
O caso Foucault, o seu apoio inicial à Revolução Islâmica-Iraniana (e sua posterior retratação) tem sido objeto de alguns estudos, seja sobre a vida do filósofo, as mutações em sua produção teórica, e o risco, às vezes patético, que nós, intelectuais, corremos quando “fazemos” política; seja, finalmente, sobre a “responsabilidade” do intelectual cujas posições políticas entram em contradição com as convicções teóricas, expressadas previamente por escrito. O trabalho aqui apresentado pretende transgredir os limites impostos pelos itens comuns desse tipo de debate, para inquirir não só a respeito da responsabilidade, mas também da necessidade vital do compromisso político – mesmo às custas das supostas contradições, acontecimentos – inerentes à aposta que abrange as eleições políticas assumidas como próprias. ...
Abstract
The Foucault affaire regarding his initial support to the Iranian Islamic Revolution and his retraction have been subject of some studies, be it about Foucault’s life, his ups and downs in the theoretical production of an intellectual, to the situation sometimes pathetic that we intellectuals face when we “make” politics or about the “responsibility” of the intellectual, whose political postures are opposed to the theoretical convictions expressed previously by written. The work that is present ...
The Foucault affaire regarding his initial support to the Iranian Islamic Revolution and his retraction have been subject of some studies, be it about Foucault’s life, his ups and downs in the theoretical production of an intellectual, to the situation sometimes pathetic that we intellectuals face when we “make” politics or about the “responsibility” of the intellectual, whose political postures are opposed to the theoretical convictions expressed previously by written. The work that is presented in this article seeks to transgress the limits imposed by the usual topics of this kind of debate to inquire, not about the responsibility, but about the vital need of the political commitment, still at the cost of supposed contradictions, events that are inherent to the bet that entail political elections. ...
En
Educação & realidade. Porto Alegre. Vol. 29, n. 1 (jan./jun. 2004), p. 69-78
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