Picho como ferramenta de profanação das práticas de normalização da cidade
View/ Open
Date
2021Type
Title alternative
Graffiti as a tool to desacrate city’s normalization practices
Subject
Abstract in Portuguese (Brasil)
Este artigo tem por objetivo discutir a prática da pichação como uma estratégia de profanação dos dispositivos de normalização do espaço público e urbano. Para tanto, partimos dos conceitos de governamentalidade de Michel Foucault e do diálogo entre as noções de resistência desse mesmo autor e a noção de profanação em Giorgio Agamben para pensarmos a pichação não como ação antagônica aos modos instituídos de viver nas cidades, mas no seu potencial irruptivo, na medida em que a sua prática negli ...
Este artigo tem por objetivo discutir a prática da pichação como uma estratégia de profanação dos dispositivos de normalização do espaço público e urbano. Para tanto, partimos dos conceitos de governamentalidade de Michel Foucault e do diálogo entre as noções de resistência desse mesmo autor e a noção de profanação em Giorgio Agamben para pensarmos a pichação não como ação antagônica aos modos instituídos de viver nas cidades, mas no seu potencial irruptivo, na medida em que a sua prática negligencia os códigos de conduta estabelecidos, brincando com as normativas urbanas. ...
Abstract
This article aims to discuss the practice of graffiti as a strategy of desecrating the devices for normalizing public and urban space. To do so, we started from Michel Foucault’s concepts of governmentality and from the dialogue between the same author’s notions of resistance and the notion of desecration in Giorgio Agamben to think of graffiti not as an antagonistic action to the instituted ways of living in cities, but in its potential irruptive, insofar as its practice neglects the establish ...
This article aims to discuss the practice of graffiti as a strategy of desecrating the devices for normalizing public and urban space. To do so, we started from Michel Foucault’s concepts of governmentality and from the dialogue between the same author’s notions of resistance and the notion of desecration in Giorgio Agamben to think of graffiti not as an antagonistic action to the instituted ways of living in cities, but in its potential irruptive, insofar as its practice neglects the established codes of conduct, playing with urban regulations ...
In
Pixo: revista de arquitura, cidade e contemporaneidade. Pelotas: UFPel, 2017-. Vol. 5, n. 16 (2021), p. 124-137
Source
National
Collections
-
Journal Articles (40361)Humanities (6937)
This item is licensed under a Creative Commons License