O caderno de memórias coloniais, de Isabela Figueiredo, à luz de Frantz Fanon

Abstract

Este trabalho se inscreve no debate sobre as relações entre identidade, raça e classe e analisa como a racialização da vida influi na subjetividade das personagens do romance Caderno de memórias coloniais (2009), de Isabela Figueiredo (Lourenço Marques, 1963), por, objetivamente, balizar tanto a estrutura material de seu contexto social, quanto a psique de seus sujeitos. Como base para a análise, temos a obra Pele negra, máscaras brancas (1952) do psicanalista e revolucionário martinicano Frantz Fanon (Fort-de-France, 1925 - Bethesda, 1961) que debate o impacto psíquico do marcador identitário racial forjado pelo homem moderno a partir do ideal branco europeu.

Este trabajo se inscribe en el debate sobre las relaciones entre identidad, raza y clase y analiza cómo la racialización de la vida influye en la subjetividad de los personajes de la novela Caderno de Memórias Coloniais (2009), de Isabela Figueiredo (Lourenço Marques, 1963), por, objetivamente, delimitar tanto la estructura material de su contexto social como la psique de sus sujetos. Como base para el análisis, tenemos la obra Pele negra, máscaras brancas (1952) del psicoanalista y revolucionario martiniqués Frantz Fanon (Fort-de-France, 1925 - Bethesda, 1961) que discute el impacto psíquico del marcador identitario racial forjado por el hombre moderno a partir del ideal europeo blanco.