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dc.contributor.advisorMaia, Ana Luiza Silvapt_BR
dc.contributor.authorWalter, Leonardo Barbipt_BR
dc.date.accessioned2023-02-08T05:02:18Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/254414pt_BR
dc.description.abstractLinfonodos cervicais são o sítio mais frequente de recorrências em carcinoma diferenciado de tireoide (CDT), geralmente necessitando procedimentos cirúrgicos repetidos, que adicionam morbidade a uma doença geralmente indolente. Dados sobre vigilância ativa (VA) em metástases cervicais linfonodais são escassos, particularmente em ambiente de mundo real. Aqui buscamos avaliar os desfechos de linfonodos cervicais metastáticos em VA e procuramos por fatores associados à progressão de doença. Paciente com CDT e metástase cervical linfonodal comprovada por biópsia seguidos em uma instituição terciária e universitária foram avaliados neste estudo de coorte retrospectivo. Os critérios de inclusão foram metástases cervicais de ≤ 2.0 cm e pelo menos 6 meses de vigilância ativa. Lesões com histologia agressiva ou proximidade ou invasão a estruturas locais foram excluídos. O desfecho primário foi progressão de doença (aumento de 3 mm em qualquer diâmetro ou novos sítios de metástase cervical). Dados de 40 pacientes foram analisados. A maioria era do sexo feminino (77,5%) e tinha carcinoma papilífero da tireoide (97,5%). A idade média foi de 47,0 (±15,8) anos. Conforme o estadiamento do TNM8 para CDT, os pacientes eram classificados estágio I em 29 (74,4%), II em 8 (20,5%) e IV em 2 (5,0%). A mediana do diâmetro máximo do linfonodo metastático era de 0,9 (intervalo interquartil, 0,8-1,3) cm, e a mediana de vigilância foi de 27,5 (intervalo interquartil, 16,5-47,3) meses. Progressão de doença ocorreu em 14 (35%): 7 (17,5%) por aumento de 3 mm e 7 (17.5%) por novos sítios de metástase cervical. A sobrevida livre de progressão cervical foi de 51,0 (intervalo de confiança 95%, 47,0-55,0) meses. Nenhum fator foi associado a progressão de doença nas análises univariadas e multivariadas. Dos 14 casos, 8 foram encaminhados à cirurgia. Não foram reportados casos de complicações permanentes. Dentre os 6 pacientes que permaneceram em vigilância ativa à despeito da progressão de doença, 5 não apresentaram progressão no seguimento subsequente (intervalo de 6-40 meses). Nossos resultados estão de acordo com dados prévios evidenciando que a maioria dos linfonodos cervicais metastáticos permanece estável e são provavelmente bem manejados com VA, apesar da pequena amostra e 9 seguimento curto, o que limitam seus achados. Novos estudos prospectivos e de longa duração devem ser encorajados.pt_BR
dc.description.abstractBackground: Cervical lymph nodes (LNs) are the most frequent site of recurrence in differentiated thyroid cancer (DTC), often requiring repeated surgical interventions that add morbidity to a generally indolent disease. Data on active surveillance (AS) of small cervical nodal metastasis are still scarce, particularly in real clinical settings. Here, we evaluated the outcomes of AS in cervical metastatic LNs and searched for factors associated with disease progression. Methods: DTC patients with biopsy-proven metastatic cervical LNs on AS followed in a tertiary, university-based institution were evaluated in this retrospective cohort study. The inclusion criteria were ≤ 2.0 cm cervical metastasis and at least 6 months of follow-up on AS. Lesions with aggressive histology and proximity to or invasion of local structures were excluded. The primary outcome was disease progression (enlargement ≥3 mm in any diameter or new cervical metastasis site). Results: Data from 40 patients were analyzed. Most were female (77.5%) and had papillary thyroid cancer (97.5%). The mean age was 47.0 (±15.8) years. According to the TNM8 staging for DTC, patients were distributed as stage I in 29 (74.4%), II in 8 (20.5%), and IV in 2 (5.0%). The median maximum LN diameter was 0.9 (IQR, 0.8-1.3) cm, and the median follow-up on AS was 27.5 (interquartile range, 16.5-47.3) months. Disease progression occurred in 14 (35%): 7 (17.5%) due to enlargement ≥3 mm, and 7 (17.5%) had new cervical metastasis. The cervical progression-free survival was 51.0 (95% confidence interval, 47.0-55.0) months. No factor was associated with disease progression. Of the 14 cases, 8 were referred for surgery. No permanent surgical complications were reported. Interestingly, of the 6 patients who remained on AS despite disease progression, 5 showed no further progression in subsequent follow-up (range 6-40 months). Conclusions: Most small metastatic cervical LNs remain stable and can be safely managed with AS. Nevertheless, these observations are limited by the retrospective design, small sample size, and short follow-up. Further prospective and long-term research should be encouraged.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMetástase linfáticapt_BR
dc.subjectLinfonodospt_BR
dc.subjectCarcinomapt_BR
dc.subjectVértebras cervicaispt_BR
dc.subjectNeoplasias da glândula tireóidept_BR
dc.subjectEstudos de coortespt_BR
dc.subjectColuna vertebralpt_BR
dc.titleVigilância ativa de linfonodos cervicais metastáticos em carcinoma diferenciado de tireoide : um estudo de coorte retrospectivopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001160611pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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