Comparação da produção de força máxima dos extensores e flexores de joelhos de indivíduos com e sem hipermobilidade articular geral
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Data
2019Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Objetivo: Comparar a produção de força máxima (dinâmica e isométrica) de flexores (FJ) e extensores de joelho (EJ) entre indivíduos com e sem hipermobilidade articular geral. Métodos: a produção de força foi avaliada em dinamômetro isocinético (CYBEX Norm), mensurando-se o Pico de Torque (PT) concêntrico e isométrico na flexão e extensão de joelhos, assim como a PT excêntrico na flexão de joelhos. A partir destes valores, foram calculadas as razões de força entre os músculos Isquiotibiais e Qua ...
Objetivo: Comparar a produção de força máxima (dinâmica e isométrica) de flexores (FJ) e extensores de joelho (EJ) entre indivíduos com e sem hipermobilidade articular geral. Métodos: a produção de força foi avaliada em dinamômetro isocinético (CYBEX Norm), mensurando-se o Pico de Torque (PT) concêntrico e isométrico na flexão e extensão de joelhos, assim como a PT excêntrico na flexão de joelhos. A partir destes valores, foram calculadas as razões de força entre os músculos Isquiotibiais e Quadríceps (Razão I/Q), tendo sido calculadas as razões convencional (PT concêntrico de Isquiotibiais/PT concêntrico de Quadríceps) e funcional (PT excêntrico de Isquiotibiais/PT concêntrico de Quadríceps). Um grupo de 20 sujeitos com hipermobilidade (04 homens e 16 mulheres, 26,5 ± 4,1 anos, 58,45 ± 9,59 kg, 1,64 ± 7,92 m), testada pela escala de Beighton, e outro de 20 sujeitos sem hipermobilidade (06 homens e 14 mulheres, 27,2 ± 4,53 anos, 64,73 ± 8,79 kg, 1,67 ± 6,99) foram testados e os resultados posteriormente comparados. Resultados: não houve diferença significativa no PT isométrico de flexão (p=0,076) e extensão (p= 0,199) de joelhos, no PT concêntrico de flexão (p=0,203) e extensão (p= 0,060) de joelhos entre os grupos, porém foi observada diferença significativa nos valores de PT excêntrico de flexores de joelhos (p= 0,027), sendo este menor nos indivíduos hipermóveis. Não foi observada diferença significativa nos valores de razão convencional (p= 0,378) e funcional (p= 0,261) na articulação do joelho. A não observância de diferença na produção de força entre os grupos indica que a hipermobilidade articular não parece comprometer o desenvolvimento de força muscular em indivíduos hipermóveis, assim como indicam a possibilidade destes indivíduos realizarem o treino de força, muitas vezes equivocadamente contraindicado para esta população. Além disso, a hipermobilidade articular não parece prejudicar o equilíbrio de força (razões convencional e funcional) entre músculos antagonistas (FJ e EJ). ...
Abstract
Objective: To compare the maximal (dynamic and isometric) force production of flexors (FJ) and knee extensors (JE) between individuals with and without general joint hypermobility. Methods: force production was evaluated in isokinetic dynamometer (CYBEX Norm), measuring concentric and isometric torque in knee flexion and extension, as well as eccentric PT in knee flexion. From these values, the force ratios between the hamstrings and quadriceps muscles (I / Q ratio) were calculated, and the con ...
Objective: To compare the maximal (dynamic and isometric) force production of flexors (FJ) and knee extensors (JE) between individuals with and without general joint hypermobility. Methods: force production was evaluated in isokinetic dynamometer (CYBEX Norm), measuring concentric and isometric torque in knee flexion and extension, as well as eccentric PT in knee flexion. From these values, the force ratios between the hamstrings and quadriceps muscles (I / Q ratio) were calculated, and the conventional (concentric Hamstring PT / Quadriceps PT) and functional ratios (ischiotibial / PT eccentric PT concentric quadriceps). A group of 20 subjects with hypermobility (04 male and 16 female, 26.5 ± 4.1 years, 58.45 ± 9.59 kg, 1.64 ± 7.92 m), tested by the Beighton scale, and another of 20 subjects without hypermobility (06 men and 14 women, 27.2 ± 4.53 years, 64.73 ± 8.79 kg, 1.67 ± 6.99) were tested and the results were compared later. Results: there was no significant difference in the isometric flexion PT (p = 0.076) and extension (p = 0.199) of the knees, in the concentric PT of flexion (p = 0.203) and extension (p = 0.060) of knees between the groups, a significant difference was observed in eccentric PT values of knee flexors (p = 0.027), which is lower in hypermobile individuals. No significant difference was observed in the values of conventional ratio (p = 0.378) and functional (p = 0.261) in the knee joint. Failure to observe differences in strength production between groups indicates that joint hypermobility does not seem to compromise the development of muscular strength in hypermobile individuals, as well as indicate the possibility of these individuals performing strength training, often mistakenly contraindicated for this population. In addition, joint hypermobility does not seem to impair the balance of force (conventional and functional reasons) between antagonistic muscles (FJ and EJ). ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança. Curso de Educação Física: Licenciatura.
Coleções
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TCC Educação Física (1260)
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