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dc.contributor.advisorPoli, Cesar Henrique Espirito Candalpt_BR
dc.contributor.authorOngaratto, Carlospt_BR
dc.date.accessioned2022-12-20T04:52:46Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/252923pt_BR
dc.description.abstractO crescimento constante da população mundial aumentará a necessidade de produção de alimentos. Diante dessa situação a Organização para a Alimentação e Agricultura (FAO) estima um aumento entre 60–70% no consumo de proteína de origem animal. O ovino é considerado uma espécie de grande importância, difundindo-se por diversos países do mundo, existindo mais de 1000 raças manejadas nas mais diferentes formas e condições ambientais. Nas últimas décadas a ovinocultura no Brasil foi símbolo de subdesenvolvimento por ter sido desenvolvida e praticada em áreas marginais à agricultura e pecuária de corte. Porém, essa visão vem mudando nos últimos anos, pois criadores e pecuaristas começam a enxergar nessa atividade uma alternativa de rápido retorno financeiro. É uma atividade que vem se desenvolvendo gradativamente no país, mudando o foco e crescendo em regiões onde antes era insignificante, viabilizando sistemas de produção animal em pequenas propriedades e tornando-se mais uma alternativa de investimento no meio agropecuário. O Instituto de Geografia e Estatística (IBGE) aponta as regiões Sul e Nordeste são os principais produtores de ovinos, com respectivamente, 28,03% e 58,55% dos 16,02 milhões de cabeças existentes no Brasil. A região Centro-Oeste, apesar de contar com apenas 6,2% do rebanho nacional, apresentou um aumento de mais de 59,47%% do seu efetivo de ovinos no decênio de 1996/2006. Esse crescimento requer um melhor conhecimento das características dos ovinos, pois muitos técnicos e produtores manejam ovinos como se fossem pequenos bovinos. Diferenças no sistema gastrointestinal entre essas espécies podem demandar tomadas de decisão diferenciadas dos sistemas produtivos. Uma revisão comparativa no sistema gastrointestinal pode ser de grande valia para técnicos, estudantes e pecuaristas. O trato gastrointestinal dos mamíferos é formado pela boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo), intestino grosso (ceco, colón e reto) e ânus, além das glândulas anexas (salivares, pâncreas e fígado). Tem função de realizar a digestão e absorção dos alimentos e excretar a porção não aproveitada pelo metabolismo. Os ruminantes possuem modificações evolutivas em seu trato digestório. Tais modificações surgiram principalmente devido ao tipo de dieta desses animais, que é baseada em alimentos com alto teor de fibra. Com o intuito de buscar na anatomia de ovinos e bovinos a forma de compreender seus distintos hábitos alimentares- comportamentais e eficiência digestiva foi desenvolvido um estudo comparativo baseado na literatura e incluindo resultados de pesquisa sobre o sistema gastrointestinal dessas espécies. As principais diferenças começam nos hábitos de pastejo, na forma de apreensão do alimento, no tamanho relativo do omaso que é menor nos ovinos e o tamanho relativo de partículas que passam pelo orifício omasal, menor em bovinos. Assim podemos dizer que os bovinos e ovinos diferem em anatomia funcional digestiva, hábitos alimentares e exigências nutricionais, influenciando diretamente nos seus desempenhos diante dos manejos praticados e, consequentemente, na produtividade dos sistemas.pt_BR
dc.description.abstractThe steady growth of the world population will increase the need for food production. In view of this situation, the Food and Agriculture Organization (FAO) estimates an increase of 60–70% in the consumption of animal protein. The sheep is considered a species of great importance, spreading to several countries of the world, with more than 1000 breeds managed in the most different forms and environmental conditions. Sheep farming in Brazil has always been a symbol of underdevelopment as it was developed and practiced in marginal areas of agriculture and beef cattle. However, this view has been changing in recent years, as breeders and ranchers begin to see this activity as an alternative with a quick financial return. It is an activity that has been developing gradually in the country, shifting its focus and growing in regions where it was previously insignificant, enabling animal production systems on small properties and becoming yet another investment alternative in the agricultural sector. The Institute of Geography and Statistics (IBGE) points out that the South and Northeast regions are the main sheep producers, with 28.03% and 58.55%, respectively, of the 16.02 million heads existing in Brazil. The Center-West region, despite having only 6.2% of the national herd, showed an increase of more than 59.47 %% of its sheep population in the 1996/2006 decade. This growth requires a better knowledge of the characteristics of the sheep, many technicians and producers handle sheep as if they were small cattle. Differences in the gastrointestinal system between these species may require different decision making. A comparative review of the digestive system can be of great value to technicians, students and ranchers. The mammalian gastrointestinal tract is formed by the mouth, pharynx, esophagus, stomach, small intestine (duodenum, jejunum and ileum), large intestine (cecum, colon and rectum) and anus, in addition to the attached glands (salivary, pancreas and liver). It has the function of carrying out the digestion and absorption of food and excreting the portion not used by metabolism. Ruminants have evolutionary changes in their digestive tract. Such modifications arose mainly due to the type of diet of these animals, which is based on foods with a high fiber content. In order to search the anatomy of sheep and cattle for a way to understand their different eating-behavioral habits and digestive efficiency, a comparative study was developed based on the literature and including research results on the subject. The main differences start in the grazing habits, in the form of seizure of the food, in the relative size of the omasum that is smaller in sheep and the relative size of particles that passes through the smaller omasal craft in cattle. Thus, we can say that cattle and sheep differ in functional digestive anatomy, eating habits and nutritional requirements, directly influencing their performance in relation to the practices practiced and, consequently, in the productivity of the systems.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAparelho digestivopt_BR
dc.subjectAnatomyen
dc.subjectNutricao animalpt_BR
dc.subjectDigestive systemen
dc.subjectAnatomia animalpt_BR
dc.subjectRuminanten
dc.subjectRuminantept_BR
dc.titleEstudo comparativo da anatomia e fisiologia gastrointestinal de bovinos e ovinospt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de graduaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001130324pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Agronomiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.graduationZootecnia: Bachareladopt_BR
dc.degree.levelgraduaçãopt_BR


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