Percepção sobre a sexualidade de mulheres com incontinência urinária que participam de um grupo de fisioterapia pélvica em um hospital público
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Data
2019Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
Introdução: A incontinência urinária (IU) está entre as disfunções urinárias com maior prevalência entre a população feminina, representando um problema de saúde pública. A perda urinária causa graves consequências na vida da mulher, podendo afetar os campos emocionais, psicológicos, físicos, sociais e, sobretudo, sexuais. Objetivo: Identificar as percepções sobre a sexuliadade de mulheres com IU que frequentam o Grupo de Fisioterapia Pélvica do Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia do Hospi ...
Introdução: A incontinência urinária (IU) está entre as disfunções urinárias com maior prevalência entre a população feminina, representando um problema de saúde pública. A perda urinária causa graves consequências na vida da mulher, podendo afetar os campos emocionais, psicológicos, físicos, sociais e, sobretudo, sexuais. Objetivo: Identificar as percepções sobre a sexuliadade de mulheres com IU que frequentam o Grupo de Fisioterapia Pélvica do Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Métodos: Estudo qualitativo, cuja coleta de dados se deu através de entrevista semiestruturada realizada com mulheres atendidas no Grupo de Fisioterapia Pélvica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As entrevistas foram gravadas, transcritas na íntegra e analisadas por meio da técnica de Análise de Conteúdo de Bardin. Resultados: Foram entrevistadas sete mulheres com idade média de 52,4 anos, com diagnóstico de IU e sexualmente ativas. Todas participantes mostraram ter pouco conhecimento sobre a sexualidade e distanciamento do autoconhecimento do corpo. Relataram sentir constrangimento, vergonha e insegurança perante a incontinência coital. Após a fisioterapia pélvica, expressaram redução da perda urinária e maior prazer sexual, além de transpor a barreira em dialogar sobre a temática. Conclusão: A percepção sobre a sexualidade de mulheres incontinentes é reduzida. Todas participantes possuem percepções negativas quanto às duas temáticas. Entretanto, houve melhoras dos sintomas de disfunções do assoalho pélvico, autoestima e autoconhecimento. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança. Curso de Fisioterapia.
Coleções
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TCC Fisioterapia (134)
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