A natureza do fenômeno pressuposicional : uma avaliação experimental da hipótese de que pressuposições são implicaturas escalares e uma proposta alternativa baseada em princípios cognitivo-conversacionais
dc.contributor.advisor | Goldnadel, Marcos | pt_BR |
dc.contributor.author | Oliveira, Tamara Melo de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2022-09-16T05:01:28Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2020 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/249008 | pt_BR |
dc.description.abstract | Inferência reconhecida por sua resistência a contextos que eliminam acarretamentos e, ao mesmo tempo, passível de cancelamento ou suspensão em uma série de outros contextos, pressuposição é um dos temas mais controversos em Semântica e Pragmática. Tradicionalmente consideradas resultado de marcação convencional no léxico, mais recentemente, pressuposições passaram a ser vistas por alguns autores como inferências de natureza conversacional, como fenômeno similar a implicaturas de quantidade escalar. Entre os autores que compartilham essa visão, está Jacopo Romoli, que, além de desenvolver uma hipótese para a explicação do fenômeno (Romoli, 2015), tem realizado, com alguns colegas, experimentos criados com o intuito de testar sua proposta. Este trabalho insere-se no debate acerca da natureza do fenômeno pressuposicional de duas formas: com o desenvolvimento de um experimento elaborado para comparar pressuposições e implicaturas de quantidade escalares e com uma proposta de explicação para a produção de inferências pressuposicionais em enunciados contendo verbos aspectuais. Em primeiro lugar, inspirados no estudo experimental de Bill, Romoli e Schwarz (manuscrito), propomos um experimento criado para lidar com problemas presentes naquele estudo. Utilizando o mesmo paradigma dos autores (paradigma da caixa coberta), nosso experimento compara, diretamente, enunciados pressuposicionais e implicaturais escalares, ambos em suas versões afirmativas e negativas. Algumas das mudanças adotadas no nosso estudo são em relação ao gatilho pressuposicional utilizado e à ordem de apresentação dos estímulos. Nosso experimento possibilitou comparações (não realizadas no estudo citado) que indicam diferenças de processamento significativas entre pressuposições e implicaturas escalares. Essa nova forma de considerar pressuposições baseia-se em um princípio cognitivo relativo à ordem de processamento dos conteúdos de um enunciado e nas noções de question under discussion e de tempo tópico. A partir desses elementos, nossa proposta permite identificar mecanismos que preveem passos de processamento na produção de inferências pressuposicionais. | pt_BR |
dc.description.abstract | As a type of inference known for being preserved in contexts that eliminate entailments, and, at the same time, for being subject to cancellation and suspension in a series of other contexts, presupposition is one of the most controversial topics in the fields of semantics and pragmatics. Presuppositions have traditionally been seen as a conventional phenomenon resulting from lexical marking, but recently they have started to be seen by some authors as conversational inferences; more specifically identified with scalar implicatures. One of the authors that share this point of view is Jacopo Romoli, who, apart from developing a hypothesis to explain the phenomenon (Romoli, 2015), has conducted, in collaboration with other authors, a series of experiments in order to test his theory. This dissertation contributes to the discussion about the nature of presuppositions in two ways: by developing an experiment that compares presuppositions and scalar implicatures, and by proposing an explanation for the production of presuppositional inferences in utterances containing aspectual verbs. First, we propose an experiment inspired by Bill, Romoli and Schwarz's (manuscript), and designed to avoid the problems present in their study. We employ the same paradigm as that study (the covered picture paradigm) to directly compare presuppositional utterances to scalar implicature sentences, all of them in their affirmative and negative forms. Some of the changes adopted in our study concern the presuppositional trigger we used and the order in which stimuli were presented. Our experiment enabled comparisons (not made in Bill, Romoli and Schwarz’s study) that point to significant processing differences between presuppositions and scalar implicatures. These results led us to elaborate a new proposal for explaining the production of presuppositional inferences in utterances containing aspectual verbs. Our proposal, as well as Romoli’s (2015), has a conversational nature. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Pressuposição | pt_BR |
dc.subject | Presupposition | en |
dc.subject | Pragmática | pt_BR |
dc.subject | Scalar implicature | en |
dc.subject | Linguística | pt_BR |
dc.subject | Experimental pragmatics | en |
dc.title | A natureza do fenômeno pressuposicional : uma avaliação experimental da hipótese de que pressuposições são implicaturas escalares e uma proposta alternativa baseada em princípios cognitivo-conversacionais | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001123321 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Instituto de Letras | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Letras | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2020 | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
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