Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorDias, Caroline Piettapt_BR
dc.contributor.authorFrigotto, Michele Fernandespt_BR
dc.date.accessioned2022-08-05T04:39:36Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/246164pt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A COVID-19 é causada a partir da infecção pelo vírus SARS-CoV-2 e se disseminou mundialmente. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o isolamento quando suspeita e/ou confirmação de contaminação. A população idosa é considerada população de risco, pois está mais propensa a desenvolver a forma grave da COVID-19, o que pode levar a morte. De acordo com os órgãos de saúde, idosos institucionalizados são considerados como população de alto risco e de alta vulnerabilidade. A institucionalização pode contribuir para um estilo de vida mais sedentário o que favorece para o declínio da capacidade funcional dos residentes. Especialmente para idosos institucionalizados, o isolamento ou a hospitalização aumentam a inatividade física e podem resultar em perdas funcionais severas, contribuindo para o risco de quedas e a mortalidade. No que diz respeito aos efeitos da contaminação por COVID-19 ainda não sabemos quais serão as consequências fisiológicas causadas por esse vírus, mas é importante e urgente desenvolvermos estratégias efetivas para restaurar as perdas causadas pelo período de isolamento e tratamento da COVID-19. Assim, programas de exercícios físicos são recomendados para que se restaure a capacidade funcional de idosos institucionalizados, incluindo sobreviventes da COVID-19. O programa de treinamento multicomponente vivifrail é referência internacional em intervenções hospitalares e comunitária. OBJETIVO: Observar o impacto da quarentena em idosos sobreviventes a COVID-19 e investigar os efeitos de 12 semanas de treinamento multicomponente sobre parâmetros funcionais em idosos institucionalizados incluindo os sobreviventes da COVID-19. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal observacional (i) e experimental do tipo ensaio clínico randomizado (ii). A amostra foi composta por idosos residentes de uma Instituição de Longa Permanência de Caxias do Sul-RS que foi alvo de um surto de COVID-19. RESULTADOS: Participaram do estudo i: vinte e um idosos (81,0 ± 9,3 anos) para responder as seguintes perguntas: (a) qual o impacto da quarentena sobre as variáveis de capacidade funcional (CF): velocidade de marcha (VM), teste de sentar e levantar de uma cadeira por 30s (TSL) e força de preensão manual (FPM). Para isso comparamos os dados prévios de CF do grupo sobrevivente com os dados pósperíodo de isolamento. O período de isolamento resultou em um declínio na variação da média, mas somente o TSL apresentou diferença entre os momentos pré e pós- 7 isolamento (p=0,046). Para responder a pergunta: (b) quais variáveis tem maior associação com a mortalidade nesta população, foram comparados os dados prévios de CF e sarcopenia dos idosos que foram a óbito (n=9) vs os sobreviventes (n=12). Quanto à classificação de sarcopenia, essa não diferiu significativamente entre os grupos. Em relação às variáveis de CF somente o TSL apresentou diferença estatística (p=0,026). No estudo ii foram incluídos vinte e cinco idosos institucionalizados incluindo os sobreviventes da COVID-19, porém todos os idosos passaram pelo período de isolamento (48%) ou quarentena (52%). A média de idade da amostra foi de 77,3 ± 9,9 anos; 15 mulheres e 10 homens, destes 60% frágil (n=15) e 40% Pré-Frágil (n=10). Para uma primeira análise os idosos foram randomizados em dois grupos: grupo treinamento (GT) e o grupo controle (GC). Os idosos do GT foram submetidos à 12 semanas do treinamento multicomponente Vivifrail, três vezes na semana, enquanto o GC permaneceu com o atendimento de fisioterapia tradicional. A cada seis semanas [basal (M1), após seis semanas (M2) e ao final do treinamento (M3)], foram realizadas medidas de capacidade funcional [teste de sentar e levantar de 30” (TSL30), força de preensão manual (FPM), timed up and go (TUG) e velocidade de marcha (VM)], a fim de investigar os efeitos do treinamento multicomponente entre os grupos e os momentos. Ao final observamos uma interação entre o tempo e grupo na VM (p<0,05) e no TSL (p<0,05); uma diminuição significativa no GC do M2 para o M3 (p<0,05) na VM, enquanto nenhuma diferença ao longo do tempo foi observada no GT. No entanto no TSL30 o GT aumentou significativamente à quantidade de repetições durante o tempo do M1 para o M2 (p<0,05), sem diferença em nenhum outro momento do GT e do GT vs GC. A FPM em ambos os grupos apresentou efeito significativo do tempo (p<0,02) diminuindo as médias ao longo do mesmo em ambos os grupos, sem diferença estatística entre os momentos no GT e GC. Por fim, para o TUG não foi observado efeito do tempo (p=0,434) nem interação entre tempo e grupo (p=0,18) em ambos os grupos. Para investigar se o fato de ter positivado para COVID-19 interfere na melhora da CF foi feita uma na amostra do GT dividindo em dois subgrupos: idosos com testagem positiva para COVID-19 (Positivo; n=8) e idosos com testagem negativa para COVID-19 (Negativo; n=6). O fato de ter positivado ou não para COVID-19 não interferiu na obtenção de melhoras por meio do treinamento. As variáveis, FPM (p=0,845), VM (p=0,415) TUG (p=0,208) não tiveram interação significativa entre grupo e tempo, assim com não tiveram diferença significativa nos 8 momentos MEEM (p=0,406), FPM (p=0,511), VM (p=0,752), TSL (p=0,255) e TUG (p=0,292). CONCLUSÃO: O baixo desempenho funcional assim como a presença de sarcopenia em idosos institucionalizados parece não ter influência na mortalidade por COVID-19, assim como o período de isolamento por COVID-19 tem efeito deletério na capacidade funcional dos idosos sobreviventes ressaltando a importância para a aplicação de intervenções efetivas para restaurar suas condições funcionais. O treinamento multicomponente em idosos institucionalizados parece ser uma boa estratégia para a manutenção da capacidade funcional atenuando as perdas associadas com a imobilidade e o passar do tempo, porém ter sido contaminado por COVID-19 parece não ter influencia sobre os benefícios do treinamento.pt_BR
dc.description.abstractINTRODUCTION: COVID-19 is caused by the SARS-CoV-2 virus infection and has spread worldwide. The World Health Organization (WHO) recommends isolation when contamination is suspected and/or confirmed. The elderly population is considered a population at risk, as they are more likely to develop the severe form of COVID-19, which can lead to death. According to health agencies, institutionalized elderly are considered a high-risk and highly vulnerable population. Institutionalization can contribute to a more sedentary lifestyle, which favors the decline in the functional capacity of residents. Especially for institutionalized older adults, isolation or hospitalization increases physical inactivity and can result in severe functional losses, contributing to the risk of falls and mortality. Regarding the effects of contamination by COVID-19, we still do not know what the physiological consequences will be caused by this virus, but it is important and urgent that we develop effective strategies to restore the losses caused by the period of isolation and treatment of COVID-19. Thus, physical exercise programs are recommended to restore the functional capacity of institutionalized elderly people, including COVID-19 survivors. The multicomponent vivifrail training program is an international reference in hospital and community interventions. OBJECTIVE: To observe the impact of quarantine on elderly COVID-19 survivors and to investigate the effects of 12 weeks of multicomponent training on functional parameters in institutionalized elderly including COVID-19 survivors. METHODS: This is a cross-sectional observational (i) and experimental randomized clinical trial (ii) study. The sample consisted of elderly residents of a Long Stay Institution in Caxias do Sul-RS that was the target of an outbreak of COVID-19. RESULTS: Twenty-one elderly people (81.0 ± 9.3 years) participated in the study to answer the following questions: (a) what is the impact of quarantine on the variables of functional capacity (FC): gait speed (MV), 30s sit and stand test (TSL) and handgrip strength (HGS). For this, we compared the previous FC data from the survivor group with the post-isolation period data. The isolation period resulted in a decline in the mean variation, but only the TSL showed a difference between the pre- and post-isolation moments (p=0.046). To answer the question: (b) which variables are most associated with mortality in this population, previous data on FC and sarcopenia of the elderly who died (n=9) vs. survivors (n=12) were compared. Regarding the classification of sarcopenia, it did not differ 10 significantly between the groups. Regarding the FC variables, only the TSL showed a statistical difference (p=0.026). In study ii, twenty-five institutionalized elderly people were included, including survivors of COVID-19, but all elderly people went through the period of isolation (48%) or quarantine (52%). The mean age of the sample was 77.3 ± 9.9 years; 15 women and 10 men, of these 60% frail (n=15) and 40% pre-frail (n=10). For a first analysis, the elderly were randomized into two groups: training group (TG) and control group (CG). The elderly in the GT underwent 12 weeks of Vivifrail multicomponent training, three times a week, while the CG remained with traditional physiotherapy care. Every six weeks [baseline (M1), after six weeks (M2) and at the end of training (M3)], measures of functional capacity [30” sit-to-stand test (TSL30), handgrip strength (HGS), timed up and go (TUG) and gait speed (VM)], in order to investigate the effects of multicomponent training between groups and moments. At the end, we observed an interaction between time and group in MV (p<0.05) and in TSL (p<0.05); a significant decrease in GC from M2 to M3 (p<0.05) in MV, while no difference over time was observed in GT. However, in the TSL30, the GT significantly increased the number of repetitions during the time from M1 to M2 (p<0.05), with no difference at any other time between the GT and the GT vs GC. The HGS in both groups showed a significant effect of time (p<0.02) decreasing the means along the same in both groups, with no statistical difference between the moments in the GT and CG. Finally, for TUG, there was no effect of time (p=0.434) or interaction between time and group (p=0.18) in both groups. To investigate whether the fact of being positive for COVID-19 interferes with the improvement of FC, a sample of the GT was divided into two subgroups: elderly with positive test for COVID-19 (Positive; n=8) and elderly with negative test for COVID-19 (Positive; n=8) COVID-19 (Negative; n=6). The fact of having tested positive for COVID-19 or not did not interfere with the improvement through training.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectInstitutionalized elderlyen
dc.subjectCOVID-19 (Doença)pt_BR
dc.subjectFunctional capacityen
dc.subjectIdoso institucionalizadopt_BR
dc.subjectCapacidade funcionalpt_BR
dc.subjectMulticomponent Trainingen
dc.subjectTreinamentopt_BR
dc.subjectSarcopeniapt_BR
dc.titleA Covid-19 em idosos institucionalizados e o diferenças clínicas e funcionais entre não-sobreviventes e sobreviventes e o impacto de 12 semanas de treinamento multicomponente na capacidade funcional após o período de isolamentopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coRodrigues, Rodrigopt_BR
dc.identifier.nrb001146040pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Educação Física, Fisioterapia e Dançapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humanopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022.pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples