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dc.contributor.advisorPassos, Eduardo Pandolfipt_BR
dc.contributor.authorLourenço, Gisleine Verlangpt_BR
dc.date.accessioned2022-08-05T04:36:42Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/246126pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A Organização Mundial da Saúde reconhece a infertilidade como doença, um problema de Saúde Pública, que afeta 8% a 12% dos casais em todo o mundo. A preocupação com a vida saudável e a expectativa do viver mais e com qualidade, aproveitando os avanços biotecnológicos, incrementa a tarefa de prevenir e promover a saúde. A infertilidade tem sido descrita como fonte de ansiedade para a maioria dos casais que a vivenciam. Uma crise vital pode afetar diferentes níveis biopsicossociais e desencadear sentimentos negativos de vida. O objetivo geral desta tese é investigar a percepção de infertilidade, qualidade de vida e depressão em mulheres em tratamento para reprodução assistida. Método: estudo de delineamento transversal, abordagem quantitativa. Participaram da amostra 89 mulheres que estão inseridas no programa de reprodução assistida, no ambulatório do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A coleta se deu no período entre agosto de 2016 e janeiro de 2018. Os instrumentos utilizados foram Questionário sobre fertilidade e Qualidade de Vida Fertiqol, Inventário de problemas de fertilidade FPI e Inventário de depressão de Beck BDI e um questionário com dados sócio-demográficos. Aprovação do Comitê de Bioética do HCPA e autorização para participação através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: A média de idade das mulheres foi 33±4 anos. Em relação à percepção das pacientes, 22,5% apresentam classificação leve, moderada ou grave do BDI. O FertiQoL Geral/total foi de 66,5 ± 14,5, e apresentou associação significativa com a depressão e escolaridade, indicando que pacientes com depressão apresentaram, em média, -10,7(IC95%: -17,5;-3,8) de diferença em relação às sem depressão, e aquelas com ensino médio e fundamental apresentam melhor qualidade de vida em relação às de ensino superior, com diferenças de 11,0 (IC95%: 2,84;19,1) e 11,4 (IC95%: 0,6;22,3), respectivamente. Pacientes com ensino superior têm pior qualidade de vida em todas as dimensões, com exceção das dimensões que correspondem ao ambiente do tratamento e emocional. Pacientes com depressão, exceto nas sub-escalas social, ambiente do tratamento e tratamento total, apresentam qualidade de vida inferior comparada às não deprimidas. A dimensão do FPI que apresentou melhor escore foi a de relacionamento conjugal e sexual: 4,5±0,79. As dimensões de relacionamentos sociais (r= -0,77), relacionamento conjugal e sexual (r=0,67) e maternidade/paternidade (r= -0,65) apresentaram correlações com o escore total do FertiQoL. Conclusão: Os resultados corroboraram a literatura, que 8 associa infertilidade com depressão e menor qualidade de vida. Em FertiQoL, Central mente corpo está relacionado com BDI. BDI = -13, 4 ou p < 0,001. Quem tem depressão tem em média 13,4 pontos a menos comparando com quem não tem depressão. Recomenda-se que as equipes estejam cientes dos múltiplos fatores envolvidos e ofereçam cuidado psicossocial antes, durante a após o tratamento.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: The World Health Organization recognizes infertility as a disease, a public health problem that affects 8% to 12% of couples around the world. The concern with a healthy life and the expectation of living longer and with quality, taking advantage of biotechnological development, improves the task of preventing diseases and promoting health. Infertility has been described as a source of anxiety for most couples who experience it. A vital crisis may affect different biopsychosocial levels and arouse negative feelings towards life. The general objective of this dissertation is to investigate the perception of infertility, quality of life and depression in women in assisted reproductive treatment. Method: cross-sectional study, quantitative approach. The research sample comprised 89 women participating in the assisted reproductive program at the Porto Alegre General Hospital (Hospital de Clínicas de Porto Alegre – HCPA) outpatient clinic. Data collection happened between August 2016 and January 2018. The tools used in the study were the Fertility Quality of Life (FertiQoL) questionnaire, Fertility Problem Inventory (FPI), Beck Depression Inventory (BDI), and a questionnaire on sociodemographic data. The study was approved by the HCPA Bioethics Committee, and participation was authorized via Informed Consent Form. Results: The women’s mean age was 33±4 years. Regarding the patients’ perception, 22.5% presented minimal, moderate or severe BDI classification. General/total FertiQoL was 66.5 ± 14.5, and it presented significant association with depression and schooling, indicating that patients with depression reported, on average, -10.7 (CI95%: -17.5;-3.8) difference compared to the ones without depression. Patients with high school and elementary school level of education reported a better quality of 9 life compared to those with a university degree, with a difference of 11.0 (CI95%: 2.84;19.1) and 11.4 (CI95%: 0.6;22.3) respectively. Patients with a university degree have a lower quality of life in all dimensions, except for those that correspond to treatment environment and emotional dimension. Patients with depression reported a lower quality of life compared to those without depression in the social, treatment environment and total treatment subscales. The FPI dimension that presented the highest score was marital and sexual relationship: 4.5±0.79. The dimensions of social relationships (r= -0.77), marital and sexual relationship (r= 0.67), and maternity/paternity (r= -0.65) presented correlationship with FertiQoL total score. Conclusion: The results corroborate literature, which associates infertility with depression and a lower quality of life. The mind/body FertiQoL subscale is related with BDI. BDI = -13. 4 or p < 0.001. Those who have depression have on average 13.4 points less than those who do not have depression. It is advisable that teams be aware of the multiple factors involved and offer psychosocial care before, during and after treatment.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectQualidade de vidapt_BR
dc.subjectInfertilityen
dc.subjectDepressãopt_BR
dc.subjectQuality of lifeen
dc.subjectInfertilidade femininapt_BR
dc.subjectDepressionen
dc.subjectTratamento farmacológicopt_BR
dc.titlePercepção da infertilidade, qualidade de vida e depressão em mulheres em tratamento para reprodução assistidapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001144727pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Ginecologia e Obstetríciapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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