Reflexões acerca das requisições ao trabalho do/a assistente social na alta complexidade em saúde

Abstract

O artigo visa apresentar as requisições necessárias ao trabalho do/a assistente social que atua em hospitais, e os respectivos desafios e possibilidades de atuação. Para estas requisições são imprescindíveis a intersetorialidade, interdisciplinaridade e educação permanente no trabalho profissional, na perspectiva do princípio da integralidade, fundamental no Sistema Único de Saúde para o alcance deste direito social para a população. A metodologia consistiu em pesquisa bibliográfica em periódicos nacionais da área de serviço social, de 2000 a 2019. O resultado aponta que trabalho profissional nos hospitais tem fragilidade no trabalho interdisciplinar e na educação permanente, ausência de intersetorialidade, e que a integralidade é almejada pelos/as assistentes sociais. Conclui-se que apesar dos avanços quanto a superação do modelo biomédico na política de saúde, o contexto hospitalar ainda reproduz estas práticas. E o assistente social pode ressignificar seu trabalho nos hospitais, com ações na qualificação profissional, possibilitando reflexões e provocando mudanças necessárias.

The article aims to present the requisitions necessary for the work of the social worker who works in hospitals, and the respective challenges and possibilities of action. For these requests, intersectoriality, interdisciplinarity and permanent education in professional work are essential,in the perspective of the principle of integrality, fundamental in the Unified Health System to achieve this social right for the population.The methodology consisted of bibliographic research in national journals in the social service area, from 2000 to2019. The result shows that professional work in hospitals has fragility in interdisciplinary work and permanent education, absence of intersectoriality, and that integrality is sought by social workers. It is concluded that despite advances in overcomingthe biomedical model in health policy, the hospital context still reproduces these practices. And the social worker can reframe his work in hospitals, with actions in professional qualification, allowing for reflections and causing necessary changes.