Novas ocorrências de sementes paleozoicas no Rio Grande do Sul e suas síndromes de dispersão
Fecha
2019Autor
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Tipo
Resumo
Sementes têm um importante papel para o entendimento das estratégias reprodutivas e afinidades botânicas das plantas. Porém, são poucos os estudos sobre esses órgãos para o Paleozoico. O Morro Papaléo, em Mariana Pimentel, no Rio Grande do Sul, é um importante sítio do Permiano Inferior com vasta fonte de sementes fósseis das mais variadas formas e tamanhos. O material deste estudo foi coletado no afloramento Cocuruto, que representa depósitos do Grupo Itararé, e as sementes deste material se e ...
Sementes têm um importante papel para o entendimento das estratégias reprodutivas e afinidades botânicas das plantas. Porém, são poucos os estudos sobre esses órgãos para o Paleozoico. O Morro Papaléo, em Mariana Pimentel, no Rio Grande do Sul, é um importante sítio do Permiano Inferior com vasta fonte de sementes fósseis das mais variadas formas e tamanhos. O material deste estudo foi coletado no afloramento Cocuruto, que representa depósitos do Grupo Itararé, e as sementes deste material se encontram preservadas na forma de impressões/compressões. Analisou-se e descreveram-se sementes incluídas principalmente nos gêneros Samaropsis e Cordaicarpus, além de um exemplar relacionado ao gênero Cornucarpus. Como resultados foram identificadas as morfoespécies: Cordaicarpus brasilianus, Cordaicarpus cerronegrensis, Cordaicarpus truncata, Samaropsis kurtzii, Samaropsis seixasii e Samaropsis moreirana, além de algumas formas que não puderam ser classificadas em nível específico. Do ponto de vista das síndromes de dispersão, as sementes estudadas apresentaram pelo menos três tipos prováveis: a Barocoria, dispersão por gravidade Anemocoria, pelo vento, a Hidrocoria, pela água. Porém, uma possível dispersão auxiliada por animais não pode ser descartada. Elas incluem desde sementes de plantas pioneiras até aquelas de sucessão inicial, dadas as diferenças significativas nos tamanho das diferentes sementes. Quanto às afinidades botânicas, há sementes que podem ser vinculadas às glossopterídeas (grupo dominante), às Cordaitales e às coníferas, mas também às Gingkophyta. Por último, com base na associação estudada foi possível estabelecer uma correlação com estratos do topo do Grupo Itararé que afloram na região de Cerquilho, em São Paulo. Desta correlação, sugeriu-se Cordaicarpus cerronegrensis e Samaropsis kurtzii como espécies-guia úteis na Bioestratigrafia, sendo essa última típica de depósitos correlatos da Argentina, considerados do Permiano mais basal. ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Biociências. Curso de Ciências Biológicas: Bacharelado.
Colecciones
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Tesinas de Curso de Grado (37607)Tesinas Ciencias Biológicas (1355)
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