(Per)cursos da autogestão : uma arqueologia de práticas libertárias, plantações de sementes e cultivos de sonhos no DAIB
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Data
2019Autor
Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
A presente pesquisa perambulou os caminhos percorridos pela comunidade do Diretório Acadêmico do Instituto de Biociências (DAIB), vinculado ao curso de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O passeio pretendeu cartografar movimentos constituintes relacionados ao diretório, local onde o pesquisador teve seu primeiro contato com práticas libertárias de autogestão. Aspectos relacionados à democracia direta, ao processo de transmissã ...
A presente pesquisa perambulou os caminhos percorridos pela comunidade do Diretório Acadêmico do Instituto de Biociências (DAIB), vinculado ao curso de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O passeio pretendeu cartografar movimentos constituintes relacionados ao diretório, local onde o pesquisador teve seu primeiro contato com práticas libertárias de autogestão. Aspectos relacionados à democracia direta, ao processo de transmissão cultural e à prática educativa serão investigados, tomando, como materialidade, os documentos disponíveis no arquivo do diretório. Tal qual os nossos ancestrais hominídeos rabiscavam as paredes de cavernas, o diretório possui um imenso livro aberto, tela artística que, como uma linha de tempo, expõe as caminhadas do espaço, as transições e a memória local. Suas paredes se pretendem delimitar a estrutura física e algumas conseguem se transformar nesses painéis que buscam contar histórias antigas. A fotografia é utilizada como um modo de capturar e narrar essas histórias na tentativa de traçar algumas linhas ou espirais que sustentaram as identidades do diretório com o passar dos anos. Da fotografia, não se busca somente usá-la como documento: se faz pesquisa histórica e, sob o olhar cartográfico, ela compõe grande parte da narrativa da pesquisa. A lente da câmera é arqueológica, as paredes estão ali em constante mutações que derivam dos diferentes trânsitos de pessoas em cada momento distinto. O fundo dessa monografia é escuro. O escuro é a ausência da luz. Poderíamos dizer que “estourou o preto”, mas, algo sempre emana do escuro. Pintar a parede é um momento em que queremos extrapolar o limite das ideias, queremos compartilhar músicas, devaneios e aprendizados. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Biociências. Curso de Ciências Biológicas: Licenciatura.
Coleções
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TCC Ciências Biológicas (1421)
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