Mulher e negra : o corpo (de)colonial sobre perspectiva da mulher negra nos territórios organizacionais
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Data
2021Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Neste estudo tive por objetivo identificar como as mulheres negras ocupam, corporalmente, os territórios organizacionais, sob as perspectivas da interseccionalidade. Para isso, adotei uma abordagem qualitativa, baseada em entrevistas que visavam obter respostas com profundidade. As apurações foram realizadas através de entrevistas online, com oito mulheres que identificaram-se como negras ou pardas, atuantes formalmente no mercado de trabalho de nível médio ou superior. O roteiro de entrevista ...
Neste estudo tive por objetivo identificar como as mulheres negras ocupam, corporalmente, os territórios organizacionais, sob as perspectivas da interseccionalidade. Para isso, adotei uma abordagem qualitativa, baseada em entrevistas que visavam obter respostas com profundidade. As apurações foram realizadas através de entrevistas online, com oito mulheres que identificaram-se como negras ou pardas, atuantes formalmente no mercado de trabalho de nível médio ou superior. O roteiro de entrevista proposto convidava-as a contar brevemente sua história de vida, começando por fatos marcantes da infância e da adolescência, desenvolvendo essa narrativa até o ingresso na vida acadêmica e início da atividade profissional, assim como propondo uma reflexão acerca das aspirações futuras. Com base nas entrevistas, analisei os entendimentos que essas mulheres fazem de seus corpos negros no andar de sua vida passando: a) pela fase de acolhimento familiar na infância; b) pelas primeiras descobertas do ser negra a partir do racismo ocorrido em interações sociais para além da família; c) através das desigualdades no mercado de trabalho e as dificuldades vivenciadas pelos corpos negros femininos; d) construindo o processo de aceitação do corpo negro feminino . Por fim, através das respostas obtidas foi possível verificar como as mulheres negras ocupam corporalmente os espaços organizacionais. ...
Abstract
In this study I aimed to identify how black women occupy, corporally, organizational territories, from the perspectives of intersectionality. To this end, I adopted a qualitative approach, based on interviews that aimed to obtain in-depth answers. The research was carried out through online interviews with eight women who identified themselves as black or brown, formally working in the middle or upper level labor market. The interview script proposed to the interviewees invited them to briefly ...
In this study I aimed to identify how black women occupy, corporally, organizational territories, from the perspectives of intersectionality. To this end, I adopted a qualitative approach, based on interviews that aimed to obtain in-depth answers. The research was carried out through online interviews with eight women who identified themselves as black or brown, formally working in the middle or upper level labor market. The interview script proposed to the interviewees invited them to briefly tell their life story, starting with important facts from childhood and adolescence, developing this narrative to the entry into academic life and the beginning of professional activity, as well as proposing a reflection about future aspirations. Based on the interviews, I analyzed these women's understandings of: a) their black bodies during their lives, going through the phase of family welcome in childhood; b) the first discoveries of being black from racism that occurred in social interactions beyond the family; c) inequalities in the labor market and the difficulties experienced by black female bodies; d) building the process of acceptance of the black female body . Finally, through the answers obtained, it was possible to verify how black women occupy organizational spaces corporally. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Administração. Curso de Administração.
Coleções
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TCC Administração (3140)
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