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dc.contributor.advisorCorona, Marilice Villeroypt_BR
dc.contributor.authorNiederauer, Mariana Rierapt_BR
dc.date.accessioned2022-04-19T04:39:31Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/237474pt_BR
dc.description.abstractO objeto de estudo tem como elemento central minha própria produção em pintura que resulta em desdobramentos reflexivos e teóricos, pertinentes ao campo das artes visuais. Trata-se da produção de pinturas em tela e de trabalhos produzidos em papel com materiais alternativos à tinta, como o pastel seco, por exemplo. Estes, em papel, são tratados como pinturas por serem majoritariamente construídos por manchas. A produção perpassa também pela ação de fotografar pessoas e elementos de minha vida privada e ancora-se na relação com as fotografias afetivas (das antigas caixas de recordações). A análise desses trabalhos é feita a partir do conceito operatório intitulado “olhar de sobrevoo”. Este conceito parte do entendimento relativo às operações que atravessam cada etapa da produção e que revelam uma questão relevante a ser considerada: meu próprio olhar. Este, tomado como assunto e pretexto para a prática artística e que se evidencia nas escolhas de enquadramento. Trata-se de um olhar tensionado justamente no intervalo entre dois tipos de movimentos, um que se aproxima e outro que se afasta. Ele age nas ações que abrangem as estratégias práticas e conceituais. Estratégias que almejam a aproximação do olhar, mas que sempre garantem a permanência de uma certa distância – a distância de um sobrevoo capaz de permitir o melhor ângulo e melhor ponto de vista do elemento observado. Utiliza-se autores como Bart Verschaffel, José Gil e Pierre Francastel para abordar questões relativas ao gênero do retrato, valendo-se do entendimento de que a representação do rosto opera como um potencializador da percepção da linguagem pictórica. Lança-se mão também de autores como Jacques Aumont e Guilles Deleuze e da artista Agnès Varda para analisar as ações de enquadramento em primeiro plano, o ponto de vista em plongée e suas significações. Para tratar das questões que envolvem as fotografias afetivas utiliza-se um texto de Michael Poivert que analisa os usos de tais documentos pelos pintores Nabis, como Maurice Denis e Pierre Bonnard. Aborda-se também assuntos referentes às significações dos elementos têxteis que surgem nas pinturas mais recentes e como esses elementos se relacionam com o conceito operatório que norteia o estudo.pt_BR
dc.description.abstractThe object of study has as a central element my own production in painting that results in reflexive and theoretical unfoldings, pertinent to the field of visual arts. It is the production of paintings on canvas and works produced on paper with alternative materials to paint, such as dry pastel, for example. These, on paper, are treated as paintings because they are mostly constructed by stains. The production goes through the action of photographing people and elements of my private life and is anchored in the relationship with affective photographs (from old memory boxes). The analysis of these works is made from the operative concept entitled “flying look”. This concept is based on the understanding of the operations that go through each stage of production and that reveal a relevant issue to be considered: my own gaze. This one, taken as subject and pretext for the artistic practice and that is evidenced in the framing choices. It is a gaze that is tensioned precisely in the interval between two types of movements, one that draws closer and the other that moves further away. It acts in the actions that encompass practical and conceptual strategies. Strategies that aim at the approximation of the gaze, but that always guarantee the permanence of a certain distance - the distance of an overflight capable of allowing the best angle and best point of view of the observed element. Authors such as Bart Verschaffel, José Gil and Pierre Francastel are used to address issues related to the genre of the portrait, based on the understanding that the representation of the face operates as a potentiator of the perception of pictorial language. Authors such as Jacques Aumont and Guilles Deleuze and the artist Agnès Varda are also used to analyze the actions of framing in the foreground, the point of view in plongée and its meanings. To address the issues surrounding affective photographs, we use a text by Michael Poivert who analyzes the uses of such documents by Nabis painters such as Maurice Denis and Pierre Bonnard. It also addresses issues concerning the significations of textile elements that appear in more recent paintings and how these elements relate to the operative concept that guides the study.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPaintingen
dc.subjectPinturapt_BR
dc.subjectFotografiapt_BR
dc.subjectPhotographyen
dc.subjectDesenhopt_BR
dc.subjectPortraiten
dc.subjectRetrato : Artept_BR
dc.subjectFramingen
dc.titleUm olhar de sobrevoo : o fazer pictórico, as fotografias afetivas e as estratégias de aproximaçõespt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001139879pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Artespt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Artes Visuaispt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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