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dc.contributor.advisorCorona, Marilice Villeroypt_BR
dc.contributor.authorBordignon, Marcelo de Oliveirapt_BR
dc.date.accessioned2022-04-19T04:38:45Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/237407pt_BR
dc.description.abstractEsta pesquisa é uma investigação em pintura através da representação de imagens noturnas no limiar da visão obtidas pela mediação de dispositivos ópticos. Essas imagens revelam tanto qualidades da luz como da obscuridade nos seus respectivos suportes, assim como questões relacionadas à percepção no período noturno. O arquivo fotográfco vinculado à minha produção pictórica apresenta-se como um potente espaço de pensamento. Revisitá-lo com um olhar renovado pelos novos desafos que a prática em pintura apresenta revela elementos nas fotografas que passaram despercebidos no passado. Também surge como espaço para compreensão de tendências transitórias ou persistentes dentro de um processo de construção do olhar sobre a noite, a luz e a escuridão. O assunto será tratado com aporte de escritos de André Rouillé, Mark Tansey, Lúcia Santaella e Aaron Scharf, entre outros. O noturno como motivo representacional trará questões relacionadas à baixa visibilidade e as transformações espaciais decorrentes dela, em conjunto com seus valores simbólicos associados ao noturno. A passagem da visão fotópica para a escotópica acarretará uma mudança perceptiva das cores e demandará uma outra temporalidade para a apreensão visual. Desenvolverei o assunto através da análise de obras de artistas como J. M. Whistler, Van Gogh, Cia de Foto, Caravaggio, Cássio Vasconcellos e Oswaldo Goeldi, além da ajuda de teóricos como Hélène Valance, Niura Ribeiro, Michel Pastoureau, Israel Pedrosa e Rafael Argullol. A difculdade da nossa relação visual com a realidade em ambientes escuros coloca em evidência os limites das capacidades do aparato ocular humano, como aponta Didi-Huberman. Essas fronteiras da invisibilidade, que os limiares da visão evocam, colocam em questão a própria estrutura dos aparatos visuais ao evidenciar seus limites. Na minha pintura estarão associados às bordas do quadro e os seus limites visuais que refetirão na espacialidade, à fguração e seus processos de desfguração, e aos aparatos ópticos que expandem a capacidade visual do olho humano como a captação de imagens em infravermelho. Trarei para discutir essas questões artistas como Edward Hopper, Lizângela Torres, J. Vermeer, Célia Euvaldo, Rodrigo Andrade e Kohei Yoshiyuki, assim como escritos de Victor Stoichita, Hans Belting, Teresa Poester, Alberto Tassinari e Lorenzo Mammì.pt_BR
dc.description.abstractThis research is an investigation in painting through the representation of night images at the edge of vision obtained by the optical devices mediation. These images reveal both light and dark qualities in their respective supports, as well as issues related to nighttime perception. The photographic archive linked to my pictorial production presents itself as a powerful thought space. Revisiting it with a renewed gaze at the new challenges that painting practice presents reveals elements in photographs that went unnoticed in the past. It also appears as a space for understanding transitory or persistent trends within a process of construction of the gaze upon night, light and darkness. The subject will be treated with contributions from the writings of André Rouillè, Mark Tansey, Lucia Santaella, Aaron Scharf, among others. The nocturnal as a representational motif will bring issues related to low visibility and the spatial transformations resulting from it, together with its symbolic values associated with the nocturnal. The transition from photopic to scotopic vision will lead to a perceptual change of colors and will demand another temporality for visual apprehension. I will develop the subject through the analysis of works by artists such as J. M. Whistler, Van Gogh, Cia de Foto, Caravaggio, Cássio Vasconcellos and Oswaldo Goeldi, in addition to the help of theorists such as Hélèna Valance, Niura Ribeiro, Michel Pastoureau, Israel Pedrosa and Rafael Argullol. The diffculty of our visual relationship with reality in dark environments highlights the limits of the capabilities of the human eye apparatus, as pointed out by Didi-Huberman. These boundaries of invisibility evoked by the thresholds of vision call into question the very structure of the visual apparatus by highlighting its limits. In my painting, they will be associated with the frame’s edges and its visual limits that will refect in spatiality, with fguration and its disfgurement processes, and with optical devices that expand the visual capacity of the human eye, such as capturing images in infrared. I will bring to discuss these issues artists such as Edward Hopper, Lizângela Torres, J. Vermeer, Célia Euvaldo, Rodrigo Andrade and Kohei Yoshiyuki, as well as writings by Victor Stoichita, Hans Belting, Teresa Poester, Alberto Tassinari and Lorenzo Mammì.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPaintingen
dc.subjectPinturapt_BR
dc.subjectPhotographen
dc.subjectFotografiapt_BR
dc.subjectRepresentaçãopt_BR
dc.subjectNocturneen
dc.subjectThresholdsen
dc.subjectRepresentationen
dc.titleNoturnos : a pintura do limiar da visãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001139881pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Artespt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Artes Visuaispt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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