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dc.contributor.advisorFeldens, Letíciapt_BR
dc.contributor.authorBertuol, Marina Zanoellopt_BR
dc.date.accessioned2022-03-17T04:46:16Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/235968pt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: A falência intestinal decorrente da síndrome do intestino curto (SIC) é uma condição de saúde cada vez mais frequente na população pediátrica nos dias atuais. O avanço nos cuidados médicos e o trabalho de equipes voltadas à assistência destas crianças, tem sido capaz de melhorar a sua qualidade de vida e a sua sobrevida. O tratamento desta condição clínica é bastante desafiador e complexo, envolvendo o manejo por parte de uma equipe multidisciplinar engajada em obter a autonomia enteral de maneira rápida e segura. Conhecer estes pacientes, bem como os fatores que interferem diretamente em sua reabilitação são fundamentais para quem acompanha o processo de reabilitação destas crianças. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de coorte, com os pacientes em do Programa de Reabilitação Intestinal do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (PRICA), de janeiro de 2014 a janeiro de 2022. Variáveis como presença de válvula ileocecal, extensão de intestino delgado remanescente, dilatação intestinal, classificação anatômica da SIC, realização de cirurgias de alongamento, autonomia enteral, tromboses e óbito foram analisadas, considerando um intervalo de confiança de 95% e um p< 0,05, como significativos. RESULTADOS: Foram avaliados 81 pacientes que ingressaram no PRICA, durante um período de 85 meses. Pode-se constatar que a presença de válvula ileocecal (p= 0,012), extensão de intestino delgado remanescente superior a 40 cm (p= 0,003), dilatação intestinal (p= 0,019) e classificação anatômica da SIC em tipo II ou III (p= 0,008) tem relação positiva com a obtenção de autonomia enteral de maneira mais precoce. Dentre estes fatores, destacamos a extensão de intestino delgado remanescente superior a 40 cm e a classificação anatômica do tipo III (p= 0,003, para ambas as variáveis). A presença de dilatação de intestino delgado mostra-se mais associada à ausência de válvula ileocecal (p= 0,0036) e à doença de base, destacando-se os pacientes que nasceram com atresia de intestino delgado e gastrosquise (p= 0,001). Não encontramos diferença estatística significativa para desfechos como redilatação intestinal e autonomia enteral precoce quando um procedimento de alongamento intestinal foi realizado antes dos 6 meses. A ocorrência de óbito mostrou estar associada à presença de mais de 3 vasos centrais com trombose venosa (p= 0,007). CONCLUSÃO: A preservação do maior extensão de intestino delgado possível, da válvula ileocecal, com uma reconstrução precoce do trânsito intestinal, bem como a manutenção de uma rede venosa sem tromboses, é de suma importância para alcançarmos a autonomia enteral precoce dos pacientes em processo de reabilitação intestinal.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSíndrome do intestino curtopt_BR
dc.subjectReabilitaçãopt_BR
dc.subjectCriançapt_BR
dc.titleImpacto da reconstrução gastrointestinal em pacientes do programa de reabilitação intestinal do Hospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001138102pt_BR
dc.degree.grantorHospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationPrograma de Residência Médica em Cirurgia Pediátricapt_BR


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