Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorFogliatto, Laura Mariapt_BR
dc.contributor.authorSilva, Lílian Leão Arais dapt_BR
dc.date.accessioned2022-03-17T04:46:15Zpt_BR
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/235967pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: Linfoma de Hodgkin (LH) compreende a um grupo de neoplasias que se caracterizam, morfologicamente, pela presença de células gigantes neoplásicas, chamadas de Reed-Stemberg. Na superfície dessas células, existe o antígeno CD30. O tratamento de primeira linha inclui esquemas com quimioterapia e radioterapia, dependendo do estágio da doença. Atualmente, ABVD tem sido o esquema mais usado na primeira linha de tratamento. LH clássico é passível de remissão completa ou cura com primeira linha de tratamento, mas, infelizmente, até 30% dos pacientes em estágios avançados serão refratários ou recairão em vigência de tratamento. Assim, pacientes que não respondem a terapia de resgate permanecem um desafio e devem ser candidatos a abordagens usando conjugados droga-anticorpo ou imunoterapia. Objetivo: Primário é comparar a sobrevida geral entre os dois grupos: Brentuximab Vedotina x grupo controle. O objetivo secundário é avaliar sobrevida livre de progressão, estágio clínico no momento inicial e índice prognóstico ao diagnóstico. Material e Métodos: Trata-se de um estudo observacional coorte retrospectivo. Selecionaram-se dois grupos através de revisão de prontuário. O primeiro composto por pacientes que apresentaram LHc recaído ou refratário que fizeram uso de Brentuximabe Vedotina em alguma linha de tratamento; o segundo foi composto por pacientes que fizeram, pelo menos, 2 linhas de tratamento, exceto BV, correspondendo ao grupo controle. Os grupos foram pareados e, conforme análise da normalidade, os dados foram apresentados como média, desvio padrão, mediana e percentis. A comparação entre os grupos foi feita através da análise ANOVA; a análise de sobrevida livre de progressão, por meio de curva de Kaplan Meier, e considerado valor estatisticamente significativo quando p <0,05. Resultados: Foram encontrados 29 pacientes que usaram Brentuximabe Vedotina em alguma linha de tratamento, e 21 pacientes compuseram o grupo controle. Foi realizado análise multivariada ANOVA para avaliar sobrevida livre de progressão e sobrevida global em ambos os grupos. A sobrevida livre de progressão foi significativamente maior no grupo do BV, mas não houve diferença significativa na sobrevida global. Conclusão: O protocolo mais usado como primeira linha – ABVD – 6 traz possibilidade de cura para a maioria dos pacientes. No entanto. ainda há muitos pacientes que não apresentam o resultado desejado. A introdução de anticorpos monoclonais no tratamento antineoplásico tem mudado a perspectiva de muitas neoplasias malignas. Com a introdução de BV à terapia do LH recaído ou refratário não é diferente. Nosso estudo mostrou, conforme já previamente documentado, melhora na sobrevida livre de progressão, mas não achou diferença significativa na sobrevida global, como já documentado em outros estudos, talvez devido a nossa amostra ser pequena. No futuro, é possível que possamos antecipar o uso de BV, tornar mais acessível sua aquisição e proporcionar melhores desfechos aos nossos pacientes, com menor toxicidade.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDoença de Hodgkinpt_BR
dc.subjectTratamento farmacológicopt_BR
dc.subjectRecidivapt_BR
dc.titleUso de brentuximabe vedotina em pacientes com linfoma de Hodgkin clássico recaído ou refratário no Hospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001138181pt_BR
dc.degree.grantorHospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2022pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationPrograma de Residência Médica em Hematologia e Hemoterapiapt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples