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dc.contributor.advisorSilva, Liliam Ramos dapt_BR
dc.contributor.authorPozzi, Jéssica de Souzapt_BR
dc.date.accessioned2022-03-04T04:41:05Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/235595pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho apresenta e analisa a obra literária de Ina Césaire pelo viés da Crioulidade, inicialmente proposta por Jean Bernabé, Raphaël Confiant e Patrick Chamoiseau, mas que, como os demais movimentos literários surgidos desde o início do século XX nas Antilhas Francesas ― predominantemente masculinos ―, se mostra insuficiente para uma análise que considere a autoria feminina e suas particularidades no território insular. Para tanto, se propõe extravasar os limites do Éloge de la créolité (1993) através da crítica e do trabalho ensaístico de Condé (1993, 2009) para, enfim, pensar a literatura césairiana nos termos de uma crioulidade feminina, destacando igualmente o permanente protagonismo das mulheres em seus textos e o esforço para a continuidade da oralitura na escrita literária a partir de três gêneros: o conto oral, o teatro e o romance. Nosso objetivo central é, portanto, refletir sobre o projeto literário crioulo do ponto de vista das escritoras das ilhas de Martinica e Guadalupe e, mais precisamente, sob a perspectiva proposta por Ina Césaire, cuja produção teórico-literária ainda é pouco conhecida no âmbito dos estudos caribenhos no Brasil. Assim, na primeira parte do trabalho conceituamos a Crioulidade a partir do manifesto que inaugura o movimento, mas também através de outros textos de Confiant (2000, 2010) e Chamoiseau (2010), apontando dois outros pontos de análise que interessam-nos nos textos da literatura crioula: a diversidade de gêneros de escrita e a tradução. Em seguida, baseado no princípio posto por Chamoiseau (2016) de que o escritor é aquele que sucede o conteur, apresentamos as críticas de Maryse Condé (1993) aos movimentos literários antilhanos e apontamos as categorias de análise propostas por ela para estudo dos romances de autoria feminina das ilhas caribenhas. Por fim, apresentamos o trabalho de Ina Césaire através dos três gêneros de escrita predominantes em sua obra e que indicam a continuidade da oralitura na literatura, retomando então as questões postas por Condé e os preceitos da Crioulidade primeiramente expostos para enfim propor uma análise da literatura crioula feminina da perspectiva do mosaico de Laberge (2010) de modo a expandir a perspectiva da Crioulidade como movimento.pt_BR
dc.description.abstractCe travail présente et analyse l'oeuvre littéraire d'Ina Césaire par le biais de la Créolité, premièrement proposé par Jean Bernabé, Raphaël Confiant et Patrick Chamoiseau, mais qui, tout comme les autres mouvements littéraires nés depuis le début du XXème siècle aux Antilles françaises ― majoritairement masculins ―, se révèle insuffisant pour une analyse qui considère l'écriture des femmes et ses particularités dans le territoire insulaire. Pour ce faire, on propose de dépasser les limites de l'Éloge de la créolité (1993) à travers la critique et l'essais de Condé (1993, 2009) pour, enfin, penser la littérature césairienne selon une créolité féminine, en mettant également en relief le rôle principal des femmes dans ses textes et les efforts en ce qui concerne la continuité de l'oraliture dans l'écriture littéraire à partir de trois genres: le conte oral, le théâtre et le roman. Notre objectif central est, alors, de réfléchir sur le projet littéraire créole d'un point de vue des écrivaines des îles de la Martinique et de la Guadeloupe et, plus précisément, dans la perspective proposée par Ina Césaire, dont la production théorico-littéraire est encore peu connue parmi les études caribéens au Brésil. Ainsi, la première partie de ce travail conçoit la Créolité à partir du manifeste qui inaugure le mouvement, mais aussi au travers d'autres textes de Confiant (2000, 2010) et Chamoiseau (2010), en indiquant deux autres points d'analyse qui nous intéressent dans les textes de la littérature créole : la diversité de genres d'écriture et la traduction. Ensuite, basé sur le principe postulé par Chamoiseau(2016) disant que l'écrivain est celui qui succède le conteur, on présente les critiques de Maryse Condé(1993) aux mouvements littéraires antillais et on signale les catégories d'analyse proposées par l'auteure pour l'étude des romans écrits par des femmes dans des îles caribéenne. Pour conclure, on présente le travail d'Ina Césaire à travers les trois genres prédominants dans son oeuvre et qui indiquent la continuité de l'oraliture dans la littérature, poursuivant alors les propositions de Condé et les principes de la Créolité premièrement exposés pour enfin proposer une analyse de la littérature créole féminine à partir du point de vue de la mosaïque de Laberge (2010), de manière à élargir la perspective de la Créolité comme mouvement.fr
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectCésaire, Inapt_BR
dc.subjectIna Césairefr
dc.subjectCrioulidadept_BR
dc.subjectCréolitéfr
dc.subjectÉcriture fémininefr
dc.subjectAutoriapt_BR
dc.subjectMulheres na literaturapt_BR
dc.subjectAntilles françaisesfr
dc.subjectAntilhas Francesaspt_BR
dc.subjectLiteraturapt_BR
dc.titlePode o marqueur de paroles ser uma mulher? : a crioulidade feminina na obra de Ina Césairept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001137005pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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