Resistência estudantil em escolas e universidades públicas brasileiras frente a uma agenda conservadora para as políticas educacionais
Fecha
2022Tipo
Materia
Resumo
O artigo tem por objetivo analisar as pautas de reivindicações dos estudantes de educação básica e de educação superior do Brasil, de junho de 2016 até janeiro de 2017, e apresentar seus pontos de proximidades e distanciamentos, bem como confrontá-los com a agenda política de governo. Temos como pressuposto a perspectiva de que o sistema de ensino ocidental, na sua materialidade histórica, tem se organizado a partir de uma estrutura hierárquica e centralizadora, pouco permeável às mudanças, pro ...
O artigo tem por objetivo analisar as pautas de reivindicações dos estudantes de educação básica e de educação superior do Brasil, de junho de 2016 até janeiro de 2017, e apresentar seus pontos de proximidades e distanciamentos, bem como confrontá-los com a agenda política de governo. Temos como pressuposto a perspectiva de que o sistema de ensino ocidental, na sua materialidade histórica, tem se organizado a partir de uma estrutura hierárquica e centralizadora, pouco permeável às mudanças, produzindo e reproduzindo as mesmas desigualdades e injustiças presentes nas sociedades capitalistas. Metodologicamente a análise de conteúdo é utilizada para compilar e examinar as fontes: as reportagens nos principais jornais brasileiros e legislação que deram causa às reivindicações do movimento estudantil. As demandas estudantis evidenciam que as políticas educacionais produzidas pelo Estado brasileiro não estão considerando a participação paritária dos sujeitos de direitos. De modo geral, indicamos que as políticas estão sendo elaboradas verticalmente, chegando às instituições de ensino sem considerar as vozes dos/as estudantes. ...
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Open science research [recurso eletrônico]. Guarujá, SP: Científica Digital, 2022. p. [1608]-1625
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