Physical activity of individuals with Parkinson’s in social isolation before and during the pandemic COVID-19

Abstract

The world has been hit by a pandemic caused by the new coronavirus (COVID-19), which has resulted in government recommendations and measures including social isolation to reduce the spread of the disease. In view of these recommendations, there were drastic changes in lifestyle, impacting the physical and mental health of men and women. Thus, this study aimed to investigate the practice of physical activity, according to sex, in individuals with Parkinson’s disease in social isolation before and during the COVID-19 pandemic. Cross-sectional observational study, based on an online questionnaire validated for individuals with Parkinson’s disease PAFPA/COVID19, in which 156 individuals of both sexes and degrees of the disease (I to V) were allocated, with a mean age of 63.70 ± 11.00 years and from different Brazilian regions. Chi-square, Fisher’s exact and binary logistic regression tests were used. It is observed that 92% of the participants were in social isolation, which caused negative effects on the level of physical activity of the participants, even though most of them doing physical activity online. In addition, it was found that those who participated in specific exercise programs for Parkinson’s disease, are less likely to be insufficiently active, as well as individuals who receive online guidance. Although social isolation is a necessary measure to combat COVID-19, the results show a negative effect of this social isolation on the parameters of physical activity in this population in different regions of Brazil. This suggests that better strategies for health promotion in order to increase levels of physical activity at home are necessary to reduce the physical inactivity lifestyle during the pandemic, in order to prevent diseases associated with social isolation and physical inactivity.

O mundo foi atingido por uma pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19), que resultou em recomendações e medidas governamentais, incluindo isolamento social para reduzir a disseminação da doença. Diante dessas recomendações, ocorreram mudanças drásticas no estilo de vida, impactando na saúde física e mental de homens e mulheres. Assim, este estudo teve como objetivo investigar a prática de atividade física, segundo o sexo, em indivíduos com doença de Parkinson em isolamento social antes e durante a pandemia de COVID-19. Estudo observacional transversal, baseado em questionário online validado para indivíduos com doença de Parkinson PAFPA/COVID19, no qual foram avaliados 156 indivíduos de ambos os sexos e graus da doença (I ao V), com média de idade de 63,70 ± 11,00 anos e de diferentes regiões brasileiras. Foram utilizados os testes Qui-quadrado, exato de Fisher e a regressão logística binária. Observa-se que 92% dos participantes encontravam-se em isolamento social, o que causou repercussões negativas no nível de atividade física dos participantes, embora a maioria realizasse atividade física online. Além disso, verificou-se que aqueles que participaram de programas de exercícios específicos para a doença de Parkinson, tiveram menor probabilidade de serem insuficientemente ativos, assim como os indivíduos que recebem orientação online. Embora o isolamento social seja uma medida necessária para combater a COVID-19, os resultados mostram um efeito negativo desse isolamento social sobre os parâmetros de atividade física dessa população em diferentes regiões do Brasil. Isso sugere que melhores estratégias de promoção da saúde para aumentar os níveis de atividade física no domicílio são necessárias para reduzir o inatividade física durante a pandemia, a fim de prevenir doenças associadas ao isolamento social e inatividade física.