A excepcionalidade estética : agenciamento e produção de mundos
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Data
2021Tipo
Outro título
The aesthetic exceptionality : agencement and the making of worlds
Resumo
Este texto é um exercício heurístico em torno dos múltiplos agenciamentos da experiência literária, através da discussão sobre a excepcionalidade estética e a posição do sujeito na experiência artística. Começamos por discutir como a noção de sujeito orientou as abordagens estéticas, tornando a arte uma espécie de fatiche que coaduna com a metafísica ocidental que supostamente serve de referência estável para o pensamento sobre o mundo. Depois, redefinindo o papel do sujeito na experiência esté ...
Este texto é um exercício heurístico em torno dos múltiplos agenciamentos da experiência literária, através da discussão sobre a excepcionalidade estética e a posição do sujeito na experiência artística. Começamos por discutir como a noção de sujeito orientou as abordagens estéticas, tornando a arte uma espécie de fatiche que coaduna com a metafísica ocidental que supostamente serve de referência estável para o pensamento sobre o mundo. Depois, redefinindo o papel do sujeito na experiência estética, avançamos no sentido de entender a obra de arte e a obra literária como objetos que especulam e experimentam sobre o plano da imanência. Assim, a excepcionalidade estética reside não na sua posição intermediária frente ao mundo “real”, mas sim na sua posição absolutamente originária em relação ao infinito agenciamento de mundos (cosmovisões). Finalmente, o artigo termina com elucubrações acerca dos agenciamentos no plano da imanência e em como a literatura se liga a esse tipo de experiência. ...
Abstract
This text is a heuristic account of the many arrangements (or agencements) of the literary experience through the debate over the aesthetic exceptionality and the position of the subject in artistic experience. It starts by discussing how the concept of subject guided the different aesthetic approaches in literary and aesthetic theory, turning art into some sort of fatiche which incorporates itself into the Western metaphysics that allegedly works as a static reference for the thinking of the w ...
This text is a heuristic account of the many arrangements (or agencements) of the literary experience through the debate over the aesthetic exceptionality and the position of the subject in artistic experience. It starts by discussing how the concept of subject guided the different aesthetic approaches in literary and aesthetic theory, turning art into some sort of fatiche which incorporates itself into the Western metaphysics that allegedly works as a static reference for the thinking of the world in which we live in. Then, after redefining the role of the subject in the aesthetic experience, the paper tries to present works of art as objects that speculate and experiment with the immanence. Thus, the exceptionality of the aesthetics lies in its completely original position regarding the potentially infinite ways of making words (cosmovisions) by means of literary agencements. Finally, the article ends with a reflection on the arrangements or agencements within immanence itself, shedding light on how literature connects itself with this kind of experience. ...
Contido em
Organon. Porto Alegre, RS. Vol. 36, n. 72 (jul./dez. 2021), p. 286-305
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Nacional
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