Uso do fitoplâncton como bioindicador de qualidade da água da Lagoa Mangueira, Rio Grande do Sul, Brasil
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Data
2019Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Resumo
A água é a molécula mais importante para a manutenção da vida na Terra. Seu uso indiscriminado têm tido um efeito negativo na manutenção de sua qualidade. Medir o impacto humano se utilizando de variáveis químicas, físicas e biológicas do ambiente, permite avalia-lo quanto ao impacto sofrido. Populações bioindicadores de qualidade ecológica são seres vivos capazes de sinalizar alterações nas condições ambientais de onde vivem. O uso do fitoplâncton como bioindicador vem de sua sensibilidade e c ...
A água é a molécula mais importante para a manutenção da vida na Terra. Seu uso indiscriminado têm tido um efeito negativo na manutenção de sua qualidade. Medir o impacto humano se utilizando de variáveis químicas, físicas e biológicas do ambiente, permite avalia-lo quanto ao impacto sofrido. Populações bioindicadores de qualidade ecológica são seres vivos capazes de sinalizar alterações nas condições ambientais de onde vivem. O uso do fitoplâncton como bioindicador vem de sua sensibilidade e capacidade de responder às alterações ambientais de forma rápida. Ferramentas capazes de monitorar com eficácia o estado ecológico de corpos d’água, como o Índice Q desenvolvido por Padisák et al. (2006) e o Índice de Estado Trófico desenvolvido por Carlson (1977) dão o suporte para que decisões sejam tomadas em favor da conservação desses ambientes. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi identificar o estado ecológico de um ecossistema aquático subtropical a partir do potencial de bioindicação da comunidade fitoplanctônica, utilizando-se o Índice Q e o Índice de Estado Trófico. O estudo foi realizado na Lagoa Mangueira, sul do Brasil. Foram amostrados parâmetros bióticos e abióticos da lagoa ao longo de 13 anos. Com os dados obtidos classificou-se as algas em Grupos Funcionais de acordo com Reynolds (2002) e Padisák et al. (2009) e foram realizados os Índice de Estado Trófico e o Índice Q. 190 espécies de algas foram classificadas e distribuídas em 23 grupos funcionais. A lagoa mostrou se encontrar em um nível bom de estado ecológico, com exceção de 2013 e oligotrófica de estado trófico ao longo do estudo. O Índice Q e o Índice de Estado Trófico se mostraram coerentes os a realidade da Lagoa Mangueira e adequados para o monitoramento deste ecossistema. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Biociências. Curso de Biotecnologia.
Coleções
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TCC Biotecnologia (171)
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