A indústria cultural americana na guerra ao terror : análise sobre o cinema de Hollywood
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Data
2021Orientador
Nível acadêmico
Graduação
Assunto
Resumo
Em reação aos atentados terroristas em 11 de setembro de 2001, Bush empreendeu uma ampla campanha de combate ao terrorismo e lançou uma nova estratégia de segurança que ficou conhecida por Doutrina Bush. Se convocou a sociedade americana e a comunidade internacional a uma Guerra ao Terror, o que teria repercussões internas e externas. Como objetivo desta pesquisa, almejou-se investigar se o Cinema de Hollywood teria contribuído no esforço de guerra atendendo à convocação nacional de Bush. Anali ...
Em reação aos atentados terroristas em 11 de setembro de 2001, Bush empreendeu uma ampla campanha de combate ao terrorismo e lançou uma nova estratégia de segurança que ficou conhecida por Doutrina Bush. Se convocou a sociedade americana e a comunidade internacional a uma Guerra ao Terror, o que teria repercussões internas e externas. Como objetivo desta pesquisa, almejou-se investigar se o Cinema de Hollywood teria contribuído no esforço de guerra atendendo à convocação nacional de Bush. Analisando, assim, os vínculos com o governo americano e os filmes desse período, assim como o papel de Hollywood nessa campanha global de combate ao terrorismo e se um novo padrão de representação do inimigo americano foi criado e reproduzido nestas produções. Sendo assim, através de uma pesquisa exploratória analisou-se o cinema hollywoodiano durante os dois mandatos de Bush (2001- 2009) na Guerra ao Terror, a partir de uma abordagem qualitativa. Baseando na abordagem construtivista e no conceito de soft power (poder brando), percebeu-se que o cinema hollywoodiano contribuiu para o esforço de guerra na Guerra ao Terror como um instrumento de soft power pelo governo americano. Adotando, assim, uma narrativa de proliferação de ameaça terrorista e difundindo o discurso do governo Bush, contribuiu para a aceitação, legitimação e normatização das práticas empreendidas por Bush durante a Guerra ao Terror. Percebeu-se que tais práticas foram representadas como necessárias e racionais, e pode-se identificar um novo padrão de representação do inimigo americano nas produções do muçulmano como radical, atrelando sua imagem ao terrorismo. ...
Abstract
In reaction to the terrorist attacks on September 11, 2001, Bush undertook a wide-ranging campaign to combat terrorism and launched a new security strategy known as the Bush Doctrine. American society and the international community were called to a War on Terror, which would have internal and external repercussions. The objective of this research was to investigate whether Hollywood cinema would have contributed to the war effort in response to Bush's national call. Thus, analyzing the links w ...
In reaction to the terrorist attacks on September 11, 2001, Bush undertook a wide-ranging campaign to combat terrorism and launched a new security strategy known as the Bush Doctrine. American society and the international community were called to a War on Terror, which would have internal and external repercussions. The objective of this research was to investigate whether Hollywood cinema would have contributed to the war effort in response to Bush's national call. Thus, analyzing the links with the American government and the films of that period, as well as the role of Hollywood in this global campaign to combat terrorism and if a new pattern of representation of the American enemy was created and reproduced in these productions. Therefore, through an exploratory research, Hollywood cinema was analyzed during Bush's two terms (2001-2009) in the War on Terror, from a qualitative approach. Based on the constructivist approach and the concept of soft power, it was realized that Hollywood cinema contributed to the war effort in the War on Terror as a soft power instrument by the American government. Adopting, thus, a narrative of proliferation of terrorist threat and spreading the Bush administration's discourse, contributing to acceptance, legitimizing and standardizing the practices undertaken by Bush during the War on Terror. It was noticed that such practices were represented as necessary and rational, and a new pattern of representation of the American enemy in the productions of the Muslim as radical can be identified, linking his image to terrorism. ...
Instituição
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Ciências Econômicas. Curso de Relações Internacionais.
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