Pacientes portadores de dano crônico não transmissível : fatores que favorecem a adesão ao tratamento

Abstract

A prevalência global estimada de pacientes em diálise crônica aumentou progressivamenteno Brasil. A vida do indivíduo com insuficiência renal crônica passa por uma diversidade de perdas desde o momento do diagnóstico da doença, o que, por vezes, pode levar a falta de adesão ao tratamento. Diante disso, o estudo objetiva conhecer os fatoresque influenciam a adesão ao tratamento do paciente portador de dano crônico não transmissível, em especial os que apresentam insuficiência renal crônica em tratamento de hemodiálise. Foi realizada uma revisão integrativa, composta de oito artigosselecionados nas bases de dados Lilacse Scieloentre o período de 2005 a 2020. Os estudos apontaram as seguintes categorias: Apoio da família como suporte para adesão; Fatores relacionados à natureza da terapêutica e Informação para construção do conhecimento. Como levantamento dos principais fatores, foi possível aumentar o conhecimento sobre o tema, no intuito de incentivar tanto o paciente, quanto o profissional de saúde, que é um mediador dessa causa tão significativa para promover o bem-estar e o alívio do sofrimento que acomete o paciente hemodialítico. O cuidado da enfermagem deve embasar-se numa relação recíproca, em que são trocadas informações, numa parceria entre doente, equipes de saúde, família e comunidade para otimizar a qualidade de vida dos pacientes.

The estimated global prevalence of patients on chronic dialysis has progressively increased in Brazil. The life of anindividual with chronic renal failure goes through a variety of losses from the moment the disease is diagnosed, which can sometimes lead to lack of adherence to treatment. Therefore, the study aims to know the factors that influence adherence to the treatment of patients with chronic non-transmissible damage, especially those who have chronic renal failure undergoing hemodialysis. An integrative review was carried out, consisting of eight articles selected from the Lilacs and Scielo databases between 2005and 2020. The studies pointed out the following categories: Supportfrom the family as support for adherence; Factors related to the nature of therapy and information for the construction of knowledge. With the survey of the main factors, it was possibleto increase the knowledge on the subject, in order to encourage both the patient and the health professional, who is a mediator of this cause so significant to promote the well-being and relief of suffering that affects the hemodialysis patient. Nursing care must be based on a reciprocal relationship, in which information is exchanged, in a partnership between the patient, health teams, family and community to optimize the patients' quality of life.

La prevalencia global estimada de pacientes en diálisis crónica ha aumentado progresivamente en Brasil. La vida de un individuo con insuficiencia renal crónica pasa por una variedad de pérdidas desde el momento en que se diagnostica la enfermedad, lo que en ocasiones puede llevar a la falta de adherencia al tratamiento. Por tanto, el estudio tiene como objetivo conocer los factores que influyen en la adherencia al tratamiento delos pacientes con daño crónico no transmisible, especialmente aquellos que tienen insuficiencia renal crónica en hemodiálisis. Se realizó una revisión integradora, conformada por ocho artículos seleccionados de las bases de datos Lilacs y Scielo entre 2005 y 2020. Los estudios señalaron las siguientes categorías: Apoyo familiar como apoyo a la adherencia; Factores relacionados con la naturaleza de la terapia y la información para la construcción del conocimiento. Con el relevamiento de los principales factores se logró incrementar el conocimiento sobre el tema, con el fin de incentivar tanto al paciente como al profesional de la salud, quien es mediador de esta causa tan significativa para promover el bienestar y alivio del sufrimiento que afecta al paciente en hemodiálisis. El cuidado de enfermería debe basarse en una relación recíproca, en la que se intercambie información, en una alianza entre el paciente, los equipos de salud, la familia y la comunidad para optimizar la calidad de vida de los pacientes.