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dc.contributor.advisorKieling, Renata Rochapt_BR
dc.contributor.authorMiranda, Priscilla Polisenipt_BR
dc.date.accessioned2021-10-09T04:52:11Zpt_BR
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/230588pt_BR
dc.description.abstractINTRODUÇÃO: Alterações da deglutição em lactentes são relativamente frequentes. Além da avaliação clínica pelo fonoaudiólogo, as disfagias infantis frequentemente são investigadas com exames objetivos. A videofluoroscopia da deglutição (VFD) é o exame mais utilizado como avaliação instrumental da deglutição, sendo os achados de penetração e aspiração considerados os mais importantes indicadores de alteração na deglutição. Poucos estudos avaliaram a relação entre alterações precoces na VFD e o desfecho de via alimentar em crianças a médio ou longo prazo. OBJETIVOS: Investigar a associação entre o achado de aspiração na VFD realizada em lactentes com até 12 meses de vida e o uso de sonda alimentar após 2 anos de idade. Secundariamente, identificar fatores clínicos associados ao uso de sonda em pacientes com risco ou suspeita de disfagia no primeiro ano de vida. MÉTODOS: Estudo de coorte retrospectivo, com dados de prontuário eletrônico dos pacientes. Foram analisados dados demográficos e clínicos referentes ao nascimento, período neonatal, comorbidades, dados da VFD, reinternações e consultas posteriores à alta para identificação do desfecho. O cálculo de risco relativo foi empregado como medida de associação e uma regressão de Poisson foi realizada para investigação de potenciais preditores do desfecho. RESULTADOS: Foram incluídos 164 pacientes, sendo que 112 (68%) contribuíram com informações para o desfecho de via alimentar aos 2 anos. A maioria eram prematuros (66%), com mediana de idade de 9,28 semanas (IQR 4,87-18,2) ao exame. Aspiração ocorreu em 33% da amostra, sem diferença entre pacientes a termo ou prematuros (p=0,173). O risco relativo do uso de sonda após 2 anos entre lactentes que aspiraram na VFD no primeiro ano de vida foi de 0,74 (IC 0,25-2,16, p=0,573), sendo maior para nascidos a termo. Na regressão de Poisson, número de reinternações (RR 1,04, IC1,01-1,07, p=0,005) e prematuridade <34 semanas (RR 0,266, IC0,07-0,089 p=0,032) estiveram associadas a um aumento do risco de uso de sonda. CONCLUSÃO: A VFD tem baixo valor preditivo em relação ao desfecho alimentar dos pacientes. A presença de aspiração na VFD deve ser considerada como informação complementar para decisão de condutas clínicas. Mesmo na suspeita precoce de disfagia, a via alimentar final depende de um conjunto de fatores, incluindo a presença e a gravidade de comorbidades clínicas, as intervenções e a assistência ao paciente e o desenvolvimento global da criança. Mais estudos são necessários para identificar fatores capazes de estimar com precisão o prognóstico da disfagia em lactentes.pt_BR
dc.description.abstractINTRODUCTION: Swallowing disorders are relatively frequent in infants. Infant dysphagia is often evaluated by means of instrumental evaluations, in addition to the clinical assessment performed by the speech and language therapist. Videofluoroscopic swallowing study (VFSS) is the most used test to assess swallowing in this population, and the findings of penetration and aspiration are considered the most important indicators of swallowing abnormalities. Few studies have evaluated the association between early changes in VFSS and infants’ feeding outcome. METHODS: Retrospective cohort study, with data obtained from the patients' electronic health records. Demographic and clinical information on birth, neonatal period, comorbidities, VFSS data and outpatient and inpatient visits following hospital discharge were analyzed. We calculated the relative risk for tube feeding and performed a Poisson regression to identify potential predictors. RESULTS: 164 patients were included, 112 (68%) of whom had information about feeding route at 2 years of age. Most patients were premature (66%), with a median age of 9.28 weeks (IQR 4.87-18.2). Aspiration occurred in 33% of VFSS exams, with no difference between term and preterm nfants (p=0.173). The relative risk of tube-feeding after 2 years of age among infants who aspirated in the VFSS in the first year of life was 0.74 (IC 0.25-2.16, p=0.573), being higher for term babies. Poisson regression analysis showed that number of readmissions (RR 1.04, CI 1.01-1.07, p=0.005) and prematurity <34 weeks (RR 0.266, CI 0.07-0.089, p = 0.032) were associated with increased risk of feeding tube use. CONCLUSION: VFSS has a low predictive value in relation to the patients' feeding route. The presence of aspiration in the VFSS should be considered as supplementary information for clinical management. Even in the early suspicion of dysphagia, feeding outcomes depend on numerous factors, including the presence and severity of clinical comorbidities, interventions and patient care, and child's global development. Further studies are needed to identify factors capable of accurately estimating the prognosis of dysphagia in infants.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDeglutition disordersen
dc.subjectNutrição enteralpt_BR
dc.subjectFluoroscopiapt_BR
dc.subjectInfanten
dc.subjectLactentept_BR
dc.subjectFluoroscopyen
dc.subjectTranstornos de deglutiçãopt_BR
dc.subjectEnteral nutritionen
dc.titleAssociação entre aspiração no primeiro ano de vida e uso de sonda alimentar após os dois anos de idadept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001132236pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescentept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2021pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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