Mostrar registro simples

dc.contributor.authorDanan, Josephpt_BR
dc.contributor.authorMassa, Clovis Diaspt_BR
dc.date.accessioned2021-08-13T04:37:50Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.issn1519-275Xpt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/225640pt_BR
dc.description.abstractAlgo está transformando profundamente o teatro. Hans-Thies Lehmann teve o mérito de nomear esse fenômeno, propondo a no ção de “teatro pós-dramático” – mesmo que essa expressão seja discutível na medida em que essas novas formas não necessaria mente anulam o drama. O teatro do século XX se baseou no paradigma de uma “arte em dois momentos” (Henri Gouhier). O autor escreve uma peça, depois o diretor a pega e a monta. Essa é a utopia de Artaud, a de um “criador único”, que parece tomar forma nesse início do século XXI. A dramaturgia se encontra inevitavelmente afetada por essa evolução: obviamente, em seu primeiro sen tido, a arte de escrever uma peça, quando a escrita e a encenação ocorrem no mesmo movimento; mas também em seu sentido moderno, quando o termo se aplica à pas sagem para a cena de uma peça pre-exis tente. Entre a transformação de uma obra dramática em um material para a cena, sem levar em conta sua estrutura dramática, e a imposição de uma rígida “grade de leitura”, ainda deveria haver espaço para uma dra maturgia aberta e sensível, criando as con dições de uma experiência para o público.pt_BR
dc.description.abstractQuelque chose est en train de trans former en profondeur le théâtre. Hans Thies Lehmann a eu le mérite de nommer ce phénomène en avançant la notion de “théâtre postdramatique” – même si cette ex pression est discutable dans la mesure où ces nouvelles formes n’annulent pas néces sairement le drame. Le théâtre du XXe siècle était basé sur le paradigme d’un “art à deux temps” (Henri Gouhier). L’auteur écrit une pièce, puis le metteur en scène s’en empare et la monte. C’est l’utopie d’Artaud, celle d’un “créateur unique”, qui semble prendre corps en ce début de XXIe siècle. La dramaturgie se trouve inévitablement affectée par cette évolution : évidemment, dans son premier sens, l’art d’écrire une pièce, lorsque l’écri ture et la mise en scène se produisent dans le même mouvement ; mais aussi dans son sens moderne, lorsque le terme s’applique au passage à la scène d’une pièce préexis tante. Entre la transformation d’une œuvre dramatique en matériau pour la scène, sans prendre en compte sa structure dramatique, et l’imposition d’une “grille de lecture” rigide, il devrait y avoir encore place pour une dra maturgie ouverte et sensible, créant les conditions d’une expérience pour le public.fr
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.relation.ispartofCena. N. 29 (set./dez. 2019), p. 14-23pt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDramaturgiapt_BR
dc.subjectDramaturgiefr
dc.subjectDramaticidadept_BR
dc.subjectDramaticitéfr
dc.subjectTeatro pós-dramáticopt_BR
dc.subjectEcriture Drama tiquefr
dc.subjectThéâtre “postdramatique”fr
dc.subjectPerformance (Teatro)pt_BR
dc.subjectExperiência (Teatro)pt_BR
dc.subjectExpériencefr
dc.titleA dramaturgia no tempo do “pós-dramático”pt_BR
dc.typeArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.nrb001129262pt_BR
dc.type.originNacionalpt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples