A liberação de citocinas induzida pela morte cerebral não está associada à disfunção primária do enxerto : um estudo de coorte
Date
2019Author
Type
Title alternative
Brain death-induced cytokine release is not associated with primary graft dysfunction : a cohort study
Subject
Abstract in Portuguese (Brasil)
Objetivo: Examinar a associação entre os níveis de citocinas no plasma do doador e o desenvolvimento de disfunção primária do enxerto de órgãos transplantados a partir de doadores falecidos. Métodos: Foram incluídos no estudo de forma prospectiva 17 doadores falecidos e os respectivos 47 pacientes receptores de transplante. Os receptores foram divididos em dois grupos: grupo 1, de pacientes que desenvolveram disfunção primária do enxerto, e grupo 2, de pacientes que não desenvolveram disfunção ...
Objetivo: Examinar a associação entre os níveis de citocinas no plasma do doador e o desenvolvimento de disfunção primária do enxerto de órgãos transplantados a partir de doadores falecidos. Métodos: Foram incluídos no estudo de forma prospectiva 17 doadores falecidos e os respectivos 47 pacientes receptores de transplante. Os receptores foram divididos em dois grupos: grupo 1, de pacientes que desenvolveram disfunção primária do enxerto, e grupo 2, de pacientes que não desenvolveram disfunção primária do enxerto. Os níveis de TNF, IL-6, IL-1β, e IFN-γ, avaliados por meio de ELISA, foram comparados entre os grupos. Resultados: Obtiveram-se 69 órgãos, sendo realizados 48 transplantes. Os níveis plasmáticos de citocinas nos doadores não diferiram entre os grupos (em pg/mL): TNF no grupo 1, com 10,8 (4,3 - 30,8) versus no grupo 2, com 8,7 (4,1 - 33,1), com valor de p = 0,63; IL-6 no grupo 1: 1.617,8 (106,7 - 5.361,7) versus no grupo 2: 922,9 (161,7 - 5.361,7), com p = 0,56; IL-1β, no grupo 1: 0,1 (0,1 - 126,1) versus no grupo 2: 0,1 (0,1 - 243,6), com p = 0,60; e IFN-γ, no grupo 1: 0,03 (0,02 - 0,2) versus no grupo 2: 0,03 (0,02 - 0,1), p = 0,93). Obtivemos resultados similares ao examinar separadamente os casos de transplante renal. Conclusão: Nesta amostra de receptores de transplante, os níveis plasmáticos das citocinas TNF, IL-6, IL-1β e IFN-γ nos doadores não se associaram com o desenvolvimento de disfunção primária do enxerto. ...
Abstract
Objective: To examine the association between donor plasma cytokine levels and the development of primary graft dysfunction of organs transplanted from deceased donors. Methods: Seventeen deceased donors and the respective 47 transplant recipients were prospectively included in the study. Recipients were divided into two groups: group 1, patients who developed primary graft dysfunction; and group 2, patients who did not develop primary graft dysfunction. Donor plasma levels of TNF, IL-6, IL-1β, ...
Objective: To examine the association between donor plasma cytokine levels and the development of primary graft dysfunction of organs transplanted from deceased donors. Methods: Seventeen deceased donors and the respective 47 transplant recipients were prospectively included in the study. Recipients were divided into two groups: group 1, patients who developed primary graft dysfunction; and group 2, patients who did not develop primary graft dysfunction. Donor plasma levels of TNF, IL-6, IL-1β, and IFN-γ assessed by ELISA were compared between groups. Results: Sixty-nine organs were retrieved, and 48 transplants were performed. Donor plasma cytokine levels did not differ between groups (in pg/mL): TNF, group 1: 10.8 (4.3 - 30.8) versus group 2: 8.7 (4.1 - 33.1), p = 0.63; IL-6, group 1: 1617.8 (106.7 - 5361.7) versus group 2: 922.9 (161.7 - 5361.7), p = 0.56; IL-1β, group 1: 0.1 (0.1 - 126.1) versus group 2: 0.1 (0.1 - 243.6), p = 0.60; and IFN-γ, group 1: 0.03 (0.02 - 0.2) versus group 2: 0.03 (0.02 - 0.1), p = 0.93). Similar findings were obtained when kidney transplants were analyzed separately. Conclusion: In this sample of transplant recipients, deceased donor plasma cytokines TNF, IL-6, IL-1β, and IFN-γ were not associated with the development of primary graft dysfunction. ...
In
Revista brasileira de terapia intensiva. São Paulo. Vol. 31, n. 1 (jan./mar. 2019), p. 86-92
Source
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