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dc.contributor.advisorSouza, Gabriela Corrêapt_BR
dc.contributor.authorDambros, Victóriapt_BR
dc.date.accessioned2021-03-17T04:19:53Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/218983pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O período posterior ao transplante cardíaco é marcado por alterações no estado nutricional do paciente, as quais podem estar associadas a desfechos desfavoráveis. Objetivo: Verificar o comportamento do peso corporal, da classificação do estado nutricional pelo índice de massa corporal (IMC) e de alguns parâmetros metabólicos ao longo do primeiro ano após o transplante cardíaco. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva em que foram incluídos pacientes que realizaram transplante de coração entre julho 2015 e agosto de 2019 no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os critérios de exclusão foram idade menor que 18 anos, óbito durante a internação do procedimento ou em período inferior a 3 meses após a cirurgia, pacientes em retransplante ou em transplante combinado de órgãos. Variáveis sócio-demográficas, dados clínicos, exames laboratoriais, dados antropométricos, número de internações e rejeições tratadas em 12 meses pós-transplante foram coletados do prontuário eletrônico. Para análise estatística, utilizou-se teste de Shapiro-Wilk, de McNemar, teste t de Student, coeficientes de Pearson e Spearman, e modelos de Equação de Estimação Generalizadas. Resultados: Foram incluídos 50 pacientes, predominantemente homens (60%), brancos (90%), com média de idade de 50,1±14,45 anos, tendo cardiomiopatia dilatada não isquêmica como etiologia da insuficiência cardíaca (IC) mais prevalente (57,1%). Apresentavam um IMC médio pré-transplante de 25,45±0,60 Kg/m². O peso e o IMC se mantiveram iguais no pré-transplante e aos dois meses pós-cirurgia, havendo um aumento aos seis meses (IMC 27,31±0,63 Kg/m², p<0,001) e 12 meses (IMC 27,96±0,66 Kg/m², p<0,05), com ganho de peso médio de 6,99±8,08 Kg em um ano pós-transplante. Os níveis de colesterol total e triglicerídeos tiveram um aumento entre o pré-transplante e 12 meses (p<0,05). Já o colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade, do inglês high density lipoprotein) obteve um aumento entre o pré-transplante e o segundo mês pós-transplante (p<0,001), com estabilização entre seis e 12 meses, mantendo-se ainda superior ao pré-transplante (p<0,001). Os níveis de hemoglobina glicada e colesterol LDL (lipoproteína de baixa densidade, do inglês low density lipoprotein) não apresentaram modificações ao longo do estudo. Ao analisarmos os níveis séricos de magnésio, uma queda significativa entre o pré-transplante e todos os outros momentos foi observada (p<0,001). Conclusão: Há um aumento significativo no peso corporal, IMC e nos níveis de colesterol total e triglicerídeos um ano após o transplante cardíaco, sendo fundamental o aprimoramento de intervenções e estratégias de prevenção da obesidade e de alterações metabólicas associadas nessa população.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPeso corporalpt_BR
dc.subjectMetabolismopt_BR
dc.subjectTransplante de coraçãopt_BR
dc.subjectInsuficiência cardíacapt_BR
dc.subjectEstado nutricionalpt_BR
dc.titleVariabilidade do peso corporal e parâmetros metabólicos em pacientes submetidos ao transplante cardíacopt_BR
dc.typeTrabalho de conclusão de especializaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001122947pt_BR
dc.degree.grantorHospital de Clínicas de Porto Alegrept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.levelespecializaçãopt_BR
dc.degree.specializationPrograma de Residência Integrada Multiprofissional em Saúdept_BR


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