Branquitude e Feminismo : uma análise do periódico Nós Mulheres (1976-1978)

Abstract

Esta monografia pretende analisar o jornal feminista Nós Mulheres partindo do conceito de branquitude como categoria de análise histórica. O problema de pesquisa gira em torno de como a branquitude permeia as narrativas do jornal na finalidade de observar como o racismo atravessou as perspectivas feministas no contexto da cidade de São Paulo durante a década de 1970. A proposta deste trabalho objetiva contribuir para a história do feminismo a partir do campo das relações étnico-raciais. A fonte de pesquisa é o jornal feminista Nós Mulheres - criado em 1976 na cidade de São Paulo, com circulação pelo Brasil até o ano de 1978. Identificado como um dos principais veículos da imprensa feminista na década de 1970, o Nós Mulheres marcou a história da imprensa alternativa brasileira.

This monografy aims to analyze the feminist journal Nós Mulheres starting from the concept of whiteness as a category of historical analysis. The research problem revolves around how whiteness permeates the journal's narratives in order to observe how racism crossed feminist perspectives in the context of the city of São Paulo during the 1970s. The purpose of this work is to contribute to the feminism history as from the field of ethnic-racial relations. The source of this research is the feminist journal Nós Mulheres - created in 1976 in the city of São Paulo, having its circulation throughout Brazil until 1978. Identified as one of the main vehicles of the feminist press in the 1970s, Nós Mulheres marked the history of the brazilian alternative press.