"As coisas significam alguma coisa?" : sobre as limitações do arbitrário do signo
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Data
2020Autor
Tipo
Outro título
"Do things mean anything?" : about the limitations on the arbitrary of the linguistic sign
Assunto
Resumo
O presente artigo apresenta uma reflexão sobre o conceito de arbitrário do signo linguístico. Para tanto, toma como ponto de partida a noção benvenistiana de Aparelho Formal da Enunciação, dando especial destaque para as categorias de pessoa, tempo e espaço. Ao analisar essas categorias em recortes oriundos do campo da literatura e do cinema, busca-se empreender um questionamento acerca do estatuto teórico-metodológico do objeto de uma linguística que pressupõe a experiência do falanteouvinte. ...
O presente artigo apresenta uma reflexão sobre o conceito de arbitrário do signo linguístico. Para tanto, toma como ponto de partida a noção benvenistiana de Aparelho Formal da Enunciação, dando especial destaque para as categorias de pessoa, tempo e espaço. Ao analisar essas categorias em recortes oriundos do campo da literatura e do cinema, busca-se empreender um questionamento acerca do estatuto teórico-metodológico do objeto de uma linguística que pressupõe a experiência do falanteouvinte. Os desdobramentos dessa questão passam pela revisão dos estudos já conhecidos sobre o tema do arbitrário, acompanham alguns deslocamentos teóricos operados no campo e, finalmente, tentam avançar até uma interrogação sobre os limites dessa importante noção-chave da linguística saussuriana. ...
Abstract
The following paper presents a reflection about the concept on the arbitrary nature of the linguistic sign. For that reason, the starting point taken here is the notion of the Formal Apparatus of Enunciation, by Émile Benveniste, spotlighting the categories of person, time and space. As we analyze these categories in configurations arising from the fields of literature and cinema, we aim to establish a question about the theoretical-methodological statute of the object of a linguistics which as ...
The following paper presents a reflection about the concept on the arbitrary nature of the linguistic sign. For that reason, the starting point taken here is the notion of the Formal Apparatus of Enunciation, by Émile Benveniste, spotlighting the categories of person, time and space. As we analyze these categories in configurations arising from the fields of literature and cinema, we aim to establish a question about the theoretical-methodological statute of the object of a linguistics which assumes the experience of the speaker-listener. The deployments on this question go through the revision of studies already known about the theme of the arbitrary, and they follow some theoretical displacements operated in the field and, finally, they try to move forward up to a questioning about the limits of this important key-notion of Saussurean linguistics. ...
Contido em
Linguagem & ensino. Pelotas, RS. Vol. 23, n. 3 (jul./set. 2020), p. [828]-837
Origem
Nacional
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