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dc.contributor.advisorNeumann, Gerson Robertopt_BR
dc.contributor.authorSilva, Fidelainy Sousapt_BR
dc.date.accessioned2021-01-19T04:08:55Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/217370pt_BR
dc.description.abstractA escrita submersa constitui-se para além das distinções conceituais. Por mais modernas que se pareçam, as concepções sobre a escrita contrariam a possibilidade de imprevisibilidade do que está por vir. A escrita é mais próxima de um fluir de águas correntes. Mesmo diante da previsibilidade dos caminhos do rio, a água mesmo, essa que se espalha pelo chão, é a eternidade imprevisível. As significações da escrita se aproximam de um fazer cuja consequência esteja em vias de existir, mesmo que a busca pela escrita ocorresse por meio do processo imaginativo ou a própria ficção ainda assim não afastaria a necessidade do ato de submersão. Submergir em águas de rio para encontrar a escrita é o processo investigativo necessário para se perceber a escrita. Sendo assim, se para realizar o ato de mergulhar, não se pode temer/vacilar diante da pressão ao longo da descida, é preciso seguir afundando nas águas até que a dimensão de existência tenha outra textura. Ou ainda, se a complexidade do fazer literário emerge de narrativas sobre águas de rio, o presente texto teórico também passa pela submersão. O convite é para que o leitor afunde nessas águas teóricas para compreender ou aproximar-se das características do submerso. O objetivo é reconhecer as águas de rio como força motriz da Escrita submersa pelas letras/águas do Rio Amazonas, do Rio da Prata e do Rio Danúbio, de Thiago de Mello, Juan José Saer e Claudio Magris, respectivamente. O mergulho reconhece a Escrita Submersa para além dos conceitos de gêneros narrativos e ou espaços narrativos. Ao convergirem as vozes desses autores, foi possível transitar entre o fazer literário e o acadêmico dentro e fora da teoria literária para alcançar novas costuras teóricas para a abertura de uma episteme que não use os rios apenas como objeto para análise estática do texto literário. Esta investigação utilizou como respaldo o constructo do Tratado Imaginário saeriano, bem como seu conceito de ficción para destacar a intersecção entre a escrita ficcional, não-ficcional e histórica da região do Rio da Prata. A dimensão poética ficou por conta dessas vozes e dos seres da floresta, como bem mencionou Thiago de Mello, ao longo do Rio Amazonas e o Rio Danúbio trouxe, por meio de Magris, a dimensão atemporal das águas. A Escrita Submersa emerge das águas de rios que por sua vez irrigam, movimentam e escorrem novas particularidades da escrita literária, assim como afogam o espaço/tempo de acordo com os contornos do fluir das águas de rio.pt_BR
dc.description.abstractSubmerged writing is constituted beyond conceptual distinctions. as modern they may seem, conceptions about writing contradict the possibility of the unpredictability of what is to come. Writing is closer to flowing waters. Even with the predictability of river paths, water itself, the one that spreads over the ground, is the unpredictable eternity. The meanings of writing come close to an action which consequence is about to happen, even if the search for writing occurred through the imaginative process or fiction itself it would not abdicate from the need of submersion. Submerging in river waters to find writing is the investigative process necessary to understand writing. So, if in diving, one cannot fear / falter in the face of pressure along the descent, it is necessary to sink into the waters until the dimension of existence has another texture. Or yet, if the complexity of literary making emerges from narratives about river waters, the present theoretical text also involves submersion. The reader is invited to sink in these theoretical waters to understand or get closer to the submerged characteristics. The objective is to recognize river waters as the driving force of writing submerged by the letters / waters of the Amazon River, the Rio da Prata and the Danube River, by Thiago de Mello, Juan José Saer and Claudio Magris, respectively. The dive recognizes Submerged Writing beyond the concepts of narrative genres and or narrative spaces. By converging the voices of these authors, it was possible to move between literary and academic doing inside and outside literary theory to reach new theoretical seams for opening an episteme that does not use rivers only as an object for static analysis of the literary text. This investigation is helped by the construct of the Tratado Imaginário saeriano, as well as its concept of ficción to highlight the intersection between fictional, non-fictional and historical writing in the Rio da Prata region. The poetic dimension was due to these voices and the beings of the forest brought by the Amazon and the Danube Rivers, as Thiago de Mello rightly mentioned, and to, the timeless dimension of the waters highlighted by Magris. Submerged Writing emerges from the waters of rivers that in turn irrigate, move and flow new peculiarities of literary writing, as well as drown space / time according to the contours of the flow of river waters.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectSubmerged writingen
dc.subjectEscrita literáriapt_BR
dc.subjectMetáfora na literaturapt_BR
dc.subjectImaginary treatiseen
dc.subjectAmazon riveren
dc.subjectRiver Plateen
dc.subjectDanube Riveren
dc.titleA escrita submersa : o fazer literário das águas de riopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.identifier.nrb001120808pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Letraspt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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