Formas de correção de consumo de produtos ultraprocessados mensurados a partir de recordatórios alimentares de 24 horas
Fecha
2020Autor
Co-director
Nivel académico
Maestría
Tipo
Materia
Resumo
OBJETIVO: Comparar empiricamente, utilizando dados de um estudo realizado em crianças, o efeito das abordagens first-add-then-shrink e first-shrink-then-add aplicadas na estimação do consumo de produtos ultraprocessados (PUP). MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado com dados coletados nos anos de 2012 e 2013. A amostra final envolveu 155 crianças de 4 a 7 anos de idade. O consumo alimentar foi avaliado por meio de recordatórios alimentares de 24h e os alimentos consumidos foram agrupados segundo a ...
OBJETIVO: Comparar empiricamente, utilizando dados de um estudo realizado em crianças, o efeito das abordagens first-add-then-shrink e first-shrink-then-add aplicadas na estimação do consumo de produtos ultraprocessados (PUP). MÉTODOS: Ensaio clínico randomizado com dados coletados nos anos de 2012 e 2013. A amostra final envolveu 155 crianças de 4 a 7 anos de idade. O consumo alimentar foi avaliado por meio de recordatórios alimentares de 24h e os alimentos consumidos foram agrupados segundo a classificação NOVA. O consumo habitual foi estimado por meio do método SPADE (Statistical Program to Assess Dietary Exposure), em calorias e percentual do valor energético total (VET), utilizando duas abordagens distintas, first-add-then-shrink e firstshrink- then-add. Também, foi utilizado o método de correção pela média para comparação com as abordagens. RESULTADOS: Observou-se um aumento do consumo médio de PUP com a idade partindo de 31,57% e 32,63% aos 4 anos para 46,68% e 45,42% aos 7 anos para as abordagens first-add-then-shrink e first-shrink-then-add respectivamente. Para percentual do VET e para calorias respectivamente, os intervalos interquartis da abordagem first-shrink-then-add são mais amplos se comparado à first-add-then-shrink: [30,90; 45,28] e [528,16; 826,20] contra [34,18; 44,63] e [587,01; 820,72]. Porém, são menos amplos quando comparados às estimativas corrigida pela média, implicando maior variabilidade na estimação com este método. CONCLUSÕES: A abordagem first-shrink-then-add foi menos precisa, apresentando maior amplitude nas estimativas quando comparada à first-add-then-shrink, em todos os casos. Ambas as abordagens apresentaram distribuições estimadas com menor variabilidade quando comparadas à utilização da correção pela média. Reforça-se a necessidade de utilizar métodos que diminuam o impacto da variabilidade intraindividual para obter estimativas mais precisas e recomendações adequadas de consumo de PUP tendo em vista seus possíveis efeitos na saúde. Ainda se faz necessária a utilização de um estudo de simulação para poder comparar as abordagens em relação a acurácia e precisão, tendo assim um consumo habitual verdadeiro para utilizar como parâmetro de comparação. ...
Abstract
OBJECTIVE: Empirically compare the effect of the first-add-then-shrink and firstshrink- then-add approaches on the ultra-processed products (UPP) intake estimation using data from a study carried out in children. METHODS: Randomized clinical trial with data collected in the years of 2012 and 2013. The final sample enrolled 155 children aged 4 to 7 years. The intake was assessed by 24-hour dietary recalls (R24h) and the consumed foods were grouped using the NOVA classification. Usual intake was ...
OBJECTIVE: Empirically compare the effect of the first-add-then-shrink and firstshrink- then-add approaches on the ultra-processed products (UPP) intake estimation using data from a study carried out in children. METHODS: Randomized clinical trial with data collected in the years of 2012 and 2013. The final sample enrolled 155 children aged 4 to 7 years. The intake was assessed by 24-hour dietary recalls (R24h) and the consumed foods were grouped using the NOVA classification. Usual intake was estimated through the SPADE (Statistical Program to Assess Dietary Exposure) method, in calories and percentage contribution to the total energy value (TEV), using two different approaches, first-add-then-shrink and first-shrink-then-add. Also, the mean-corrected estimate was compared with the approaches. RESULTS: There is an increase in UPP average intake by age, starting at 31,57% and 32,63% at 4 years and getting to 46,68% and 45,42% at 7 years, for the first-add-then-shrink and first-shrink-then-add approaches respectively. For both percentage of TEV and calories, the interquartile ranges for the first-shrinkthen- add approach are wider than for the first-add-then-shrink: [30,90; 45,28] and [528,16; 826,20] against [34,18; 44,63] and [587,01; 820,72]. However, they are narrower when compared to the mean-corrected estimate, implying that this method estimates intake with larger variability. CONCLUSIONS: The first-shrink-then-add approach was less precise, with wider range estimates when compared to the first-add-then-shrink. Both approaches resulted in estimated distributions with less variability when compared to the mean-corrected method. We reinforce the need of using statistical methods to reduce the within-person variability impact to obtain more accurate estimates and adequate UPP intake recommendations given their possible effects on health outcomes. The need of a simulation study still remains, aiming to obtain a real usual intake as a parameter of comparison for the approaches in terms of accuracy and precision. ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia.
Colecciones
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