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dc.contributor.advisorBoniatti, Márcio Manozzopt_BR
dc.contributor.authorSantos, Priscila Albrecht dospt_BR
dc.date.accessioned2020-07-08T03:42:06Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/211442pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: O processo de desmame da ventilação mecânica invasiva (VMI) refere-se à retirada gradual do suporte ventilatório. Tanto o prolongamento desnecessário da VMI quanto a sua descontinuação prematura estão associados a piores desfechos. Um fator potencialmente envolvido na falha de extubação é o edema pulmonar induzido pelo desmame. Neste cenário, uma variável não explorada até o momento é a avaliação do balanço hídrico nas 48 horas seguintes à extubação. Objetivo: Verificar se há associação entre balanço hídrico pós-extubação e falha de extubação. Materiais e Métodos: Estudo de coorte prospectivo que incluiu pacientes admitidos na UTI de um hospital do sul do Brasil, de março a dezembro de 2019. Foram incluídos pacientes que necessitaram ventilação mecânica por pelo menos 24 horas e que foram extubados durante o período do estudo. O desfecho primário foi falha de extubação, considerada como necessidade de reintubação nas primeiras 72 horas após a extubação. O desfecho secundário foi um desfecho combinado de falha de extubação ou necessidade de Ventilação Não-Invasiva (VNI) terapêutica. Resultados: Foram incluídos 112 pacientes que foram extubados após pelo menos 24h de ventilação mecânica. Falha de extubação foi verificada em 30 (26,8%) pacientes. Em análise univariada, o balanço hídrico nas 48 e 24 horas prévias à extubação foi semelhante entre os pacientes com sucesso e falha de extubação (668,9ml ± 1350,9ml vs 677,4ml ± 1278,1ml, respectivamente; p = 0,94). O balanço hídrico nas 48 horas seguintes à extubação mostrou uma tendência de ser maior nos pacientes com falha de extubação (320,1 ± 1102,5ml) em relação aos pacientes com sucesso (-219,8ml ± 1546,3ml), alcançando o limite da significância (p = 0,05). Em análise multivariada, idade e BH 48 horas pós-extubação mostraram-se independentemente associados à falha de extubação. O BH 48 pós-extubação foi significativamente maior nos pacientes com desfecho combinado (486,1ml ± 1191,5ml vs -374,1ml ± 1517,7ml; p = 0,003). Conclusão: BH 48 horas após a extubação está associado com a necessidade de reintubação e uso de VNI terapêutica, demonstrando que o manejo de fluido pode ser importante também neste período.pt_BR
dc.description.abstractIntroduction: The weaning process of invasive mechanical ventilation (IMV) refers to the gradual withdrawal of ventilatory support. Unnecessary prolongation of IMV increases the risks of infections and diseases associated with immobility. However, the premature discontinuation is associated with a higher rate of failure and, consequently, an increase in the mortality rate and a longer hospital stay. One factor potentially involved in extubation failure is pulmonary congestion. One variable not explored so far is the fluid balance evaluation within 48 hours after extubation. Objective: To prospectively analyze there is an association between post-extubation fluid balance and extubation failure. Methods: Cohort study that included patients admitted to the ICU hospital in southern Brazil, from March to December 2019. Patients who required mechanical ventilation for less than 24 hours and who were extubated during the period were included of the study period. The primary outcome was extubated, considered as the need for reintubation in the first 72 hours after extubation. The secondary end point was a combined end point of extubation failure or need for therapeutic NIV. Results: 112 patients who were extubated after at least 24 hours of mechanical ventilation were included. Extubation failure was observed in 30 (26.8%) patients. In univariate analysis, water balance in the 48 and 24 hours prior to extubation was similar between patients with extubation success and failure (668.9ml ± 1350.9ml vs 677.4ml ± 1278.1ml, respectively; p = 0.94). The fluid balance in the 48 hours following extubation showed a tendency to be higher in patients with extubation failure (320.1 ± 1102.5ml) compared to patients with success (-219.8ml ± 1546.3ml), reaching the limit significance (p = 0.05). In multivariate analysis, age and BH 48 hours post-extubation were independently associated with extubation failure. The post-extubation BH 48 was significantly higher in patients with a combined outcome (486.1 ml ± 1191.5 ml vs -374.1 ml ± 1517.7 ml; p = 0.003). Conclusion: BH 48 hours after extubation is associated with the need for reintubation and the use of therapeutic NIV, demonstrating that fluid management can also be important during this period.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectRespiração artificialpt_BR
dc.subjectMechanical ventilationen
dc.subjectWeaning respiratoren
dc.subjectDesmame do respiradorpt_BR
dc.subjectHydroelectrolytic balanceen
dc.subjectUnidades de terapia intensivapt_BR
dc.subjectMuscular strengthen
dc.subjectForça muscularpt_BR
dc.subjectHidrataçãopt_BR
dc.subjectIntensive care uniten
dc.titleAssociação entre balanço hídrico 48 horas pós-extubação e falha de extubação : um estudo de coorte prospectivopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001115659pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúde: Cardiologia e Ciências Cardiovascularespt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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