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dc.contributor.advisorMichalowski, Mariana Bohnspt_BR
dc.contributor.authorCecconello, Daiane Kellerpt_BR
dc.date.accessioned2020-07-02T03:36:39Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/211287pt_BR
dc.description.abstractIntrodução/ objetivos: A leucemia linfóide aguda (LLA) é a neoplasia mais frequente na infância. Embora dados internacionais descrevam taxas de cura próximas a 90%, no Brasil essas taxas não ultrapassam 70%. Um dos principais fármacos utilizados no tratamento destes pacientes é a Asparaginase (ASNase). Atualmente três formas diferentes são disponíveis: E.coli derivada, Erwinia derivada e Peguilada. A atividade desta medicação pode ser influenciada por diferentes fatores como produção de anticorpos e/ou farmacocinética diferente entre as formulações. Assim, medir os níveis de atividade da ASNase permite ajustar a terapia dos pacientes de forma personalizada. Nosso objetivo foi implementar o teste laboratorial para medir a atividade da ASNase, comparando os resultados encontrados a fim de otimizar a terapia em todos os pacientes de um hospital regional do Brasil. Material e métodos: foram coletadas amostras de 43 crianças com LLA em tratamento conforme o protocolo BFM em um hospital universitário no sul do Brasil. 19 pacientes receberam ASNase derivada de E.coli, denominada Aginasa ou Leuginase e 26 receberam ASNase peguilada, sendo que 2 destes receberem ASNase derivada de E.coli inicialmente. Resultados: Foram analisadas 262 amostras de plasma de 19 pacientes que receberam ASNase E. coli que foram coletadas 24h e 48h após cada infusão. Em 14 das 74 amostras (18,9%), a atividade da Aginasa foi inferior a 0,1 UI / mL, enquanto as 56 amostras restantes apresentaram atividades ≥0,1 UI / mL. No caso da Leuginase, 183 de 188 amostras (97,3%) não atingiram 0,1 UI / mL, enquanto as 5 amostras restantes tiveram atividades ≥0,1 UI / mL. Dos 26 pacientes que receberam PEG ASNase, 84 amostras foram analisadas que foram coletadas 7 e 14 dias após a infusão. Apenas 1 das 84 amostras (1,19%), teve atividade inferior a 0,1 UI / mL, enquanto as 83 amostras restantes apresentaram atividades ≥0,1 UI / mL. Conclusões: Nosso estudo mostra uma clara diferença de níveis de atividade alcançados pela Aginasa e Leuginase quando usadas em doses comparáveis. Os níveis de atividade da Leuginase estão abaixo dos valores desejáveis na maior parte dos pacientes nas doses usadas. Já os resultados obtidos com Aginasa alcançaram níveis satisfatórios, semelhantes aos descritos na literatura internacional. Em relação aos pacientes que receberam PEG ASNase, a quase totalidade obteve atividade adequada. Isto foi observado mesmo naqueles pacientes que previamente não tinham alcançado atividade com a Leuginase. Esses resultados destacam a importância de verificar o nível de atividade da ASNase em pacientes em tratamento com LLA. Nossos resultados devem ser úteis para projetar melhores tratamentos e elucidar as mudanças no comportamento clínico dos pacientes, além de permitir eventuais ajustes de dose e regimes de tratamento.pt_BR
dc.description.abstractBackgroung / objectives: Acute lymphoid leukemia (ALL) is the most common neoplasm in childhood. Although there are international protocols that reach cure rates of 90%, in Brazil these rates are close to 70%. One of the main drugs used is asparaginase (ASNase). Currently three different forms are available: E.coli derived, Erwinia derived and Pegylated. The activity of this medication can be influenced by different factors such as antibody production and pharmacokinetics between formulations. Thus, measuring ASNase activity levels allows patients to adjust their therapy in a personalized way. Our goal was to implement the laboratory test to measure ASNase activity, comparing the results found in order to optimize therapy in all patients at a regional hospital in Brazil. Material and methods: samples were collected from 43 children with ALL who were undergoing treatment to the BFM protocol at a university hospital in southern Brazil. 19 patients received ASNase derived from E. coli, referred to as Aginasa or Leuginase and 26 received pegylated ASNase, 2 of which received E.coli derived ASNase initially. Results: 262 plasma samples from 19 patients who received ASNase E coli were analyzed and were collected 24h and 48h after each infusion. In 14 of the 74 samples (18,9%), the activity of Aginasa was less than 0.1 IU / mL, while the remaining 56 samples showed activities ≥0.1 IU / mL. In the case of Leuginase, 183 of 188 samples (97,3%) did not reach 0.1 IU / mL, while the remaining 5 samples showed activities ≥0.1 IU / mL. Of the 26 patients who received PEG ASNase, 84 samples were analyzed, which were collected before, 7 and 14 days after the infusion. Only 1 of the 84 samples (1,19%) showed activity below 0.1 IU / mL, while the remaining 83 samples showed activity ≥ 0.1 IU / mL. Conclusions: our study shows a clear difference in the levels of activity achieved by Aginasa and Leuginase when used in comparable doses. Leuginase activity levels are below desirable values in most patients at the doses used. The results obtained with Aginasa reached satisfactory levels like those described in the international literature. In relation to patients who received PEG ASNase, almost all of them obtained adequate activity. This was observed even in those who had not obtained adequate activity with Leuginase. These results highlight the importance of verifying the level of ASNase activity in patients undergoing ALL. Our results should be useful for designing better treatments and elucidating changes in patients' clinical behavior, in addition to allowing possible dose adjustments and treatment regimens.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAsparaginasept_BR
dc.subjectAcute lymphoid leukemiaen
dc.subjectLeucemia linfóidept_BR
dc.subjectMonitoringen
dc.subjectEnzymatic activityen
dc.subjectAtivação enzimáticapt_BR
dc.subjectTratamento farmacológicopt_BR
dc.subjectClinical hypersentivityen
dc.subjectSilent inactivationen
dc.subjectInativação metabólicapt_BR
dc.subjectHipersensibilidadept_BR
dc.titleAnálise comparativa da atividade da asparaginase em crianças em tratamento para leucemia linfóide agudapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001114975pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescentept_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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