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dc.contributor.advisorDuncan, Bruce Bartholowpt_BR
dc.contributor.authorCousin Sobrinho, Ewerton Luiz Portopt_BR
dc.date.accessioned2020-05-22T03:48:25Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/207479pt_BR
dc.description.abstractContexto: As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são responsáveis por mais de 60% da carga global de doenças avaliada em 2017. O custo das DCNTs são escalantes e poderão prejudicar o desenvolvimento econômico das nações. A Organização Mundial da Saúde lidera um esforço internacional para o controle e prevenção dessas doenças atualmente referido como Agenda 5x5 para DCNTs. Entre as principais 4 DCNTs, o diabetes é a única doença que apresentou aumento nas taxas padronizadas por idade nas últimas décadas, motivo de preocupação global. Digno de nota também, a mortalidade por diabetes em jovens é próxima de zero em países de alta renda com bons programas de atendimento, mas o panorama global não é conhecido. Dessa forma, um indicador da mortalidade por diabetes nesta faixa etária poderia demonstrar os graus de sucesso da implementação de cuidados básicos de saúde para diabetes e também monitorar os níveis de mudanças. A carga de diabetes em muitos países das Américas é muito alta quando comparada à carga global, embora até agora pouco tenha sido explorado para estampar as diferenças entre regiões e países. O objetivo desta tese é apresentar uma métrica para mortalidade por diabetes nos jovens no mundo; e descrever a carga de diabetes nas Américas em adultos. Métodos: Foram utilizadas estimativas do Global Burden of Disease 2017. Para este estudo, mortes por diabetes foram consideradas quando o código CID10 reportado foi entre E10 e E14 e P70.2. Para as medidas não fatais, diabetes foi definido a partir de exame laboratorial de glicemia de jejum >7 mmol/L (126 mg/dL), ou uso de medicamento para diabetes. Hiperglicemia foi definida como resultado de glicemia de jejum maior que 4,8-5,4 mmol/L (86-97 mg/dL). Foram considerados indivíduos jovens aqueles menores de 25 anos de idade, e adultos aqueles com 25 anos ou mais. Foram apresentadas estimativas para mortalidade, prevalência, incidência, anos de vida perdidos (YLLs – years of life lost), anos de vida vividos com incapacidade (YLDs – years lived with disabilitty), e a soma dos dois últimos, anos de vida perdidos ajustados por incapacidade (DALYs – disability adjusted life years). Além disso, analisamos a correlação entre as taxas por idade padronizada e o Índice Sócio Demográfico (SDI – socio-demographic index) Resultados: A taxa de mortalidade por idade padronizada devido ao diabetes em indivíduos menores de 25 anos diminuiu 20% entre 1990 e 2017, sendo 0,36 (Intervalo de Incerteza [II] I95%:0,33 – 0,38) mortes /100.000 em 2017. Os países de médio-baixo e baixo SDI apresentaram as maiores taxas, 0,48 (II95%:0,44 – 0,53) /100.000 e 0,44(II95%: 0,41 – 0,49) /100.000. Essas taxas contrastam com as encontradas nos países de alto SDI, 0,11 (II95%:0,11 – 0,12) /100.000. Há notável variação mesmo entre países de SDI semelhante. As Américas apresentaram uma maior carga de diabetes do que a média mundial. Em 2017 a taxa de DALYs padronizada por idade nas Américas foi de 51,0 (II95%: 49,1 – 53,0)/100.000, um aumento de 17% em relação a 1990. As taxas de DALYs por idade padronizadas na América Latina Central (98,4 /100.000; 94,2 – 102,7) e no Caribe (74,9 /100.000; 70,3 – 79,8) foram notadamente maiores que nas demais regiões. Essas regiões também apresentaram altas prevalências de diabetes e altas frações atribuíveis na população para obesidade e alimentação inadequada. Conclusão: As estimativas da mortalidade por diabetes abaixo de 25 anos, supostamente decorrentes de complicações agudas do diabetes, foram cerca de quatro vezes mais altas em países de baixo/médio SDI comparativamente aos de alto SDI, sugerindo que essa métrica seja um bom indicador para monitorar os cuidados básicos para o diabetes. A carga de diabetes nas Américas é maior que a carga global, especialmente na América Latina Central e no Caribe.pt_BR
dc.description.abstractBackground: The noncommunicable diseases (NCDs), accounted for more than 60% of the global disease burden in 2017. The costs of NCDs are high, and could spoil the economic development of nations. The World Health Organization leads an international effort to control and prevent these diseases currently referred as the 5x5 Agenda for NCDs. Of the 4 major NCDs, diabetes is the only one that shows increasing in the age-standardized deaths and DALYs rates in recent decades, cause of global concern. Noteworthy also, diabetes mortality in young people is close to zero in high-income countries with good health care programs, but the global picture is unknow. Thus, an indicator of diabetes mortality in this age group can demonstrate the degree of success of implementing basic health care for diabetes and also monitor levels of change. The burden of diabetes in many countries of the Americas are very high compared to the global average, however, to date, little effort has been done for highlight the differences between regions and countries. The purpose of this dissertation is to present a metric of diabetes mortality in young people worldwide; and describes the burden of diabetes in the Americas in adults. Methods: Was used estimates from the Global Burden of Disease (GBD) 2017. For this study, diabetes deaths were defined when the ICD10 code reported was between E10 and E14 and P70.2. For nonfatal measures, diabetes was defined as fasting blood glucose≥ 7 mmol / L (126 mg / dL), or use of diabetes medication. Hyperglycemia, referred as High Fasting Plasma Glucose, was defined as a result of fasting glucose greater than 4.8-5.4 mmol / L (86-97 mg / dL). We considered young people those under 25 years old, and adults those aged 25 years or older. We presented estimates for deaths, prevalence, incidence, years of life lost (YLLs), years lived with disabilities (YLDs), and the sum of the last two, disability adjusted life years (DALYs). In addition, we analyzed a correlation between age-standardized rates and the Socio-Demographic Index (SDI). Results: The age-standardized mortality rate due to diabetes in young decreased by 20% between 1990 and 2017, being 0.36 (Uncertainty Interval [UI] I95%: 0.33 - 0.38) deaths / 100,000 in 2017. The low-middle and low SDI countries had the highest age-standardized mortality rates, 0.48 (UI95%: 0.44 - 0.53) / 100,000 and 0.44 (UI95%: 0.41 - 0.49) / 100,000 respectively. These rates contrast with those found in the high SDI countries, 0.11 (UI95%: 0.11 - 0.12) / 100,000. Was found a notably variation between countries with similar SDI. The Americas had a greater burden of diabetes than the world average. In 2017, the age-standardized DALYs rate in the Americas was 51.0 (UI95%: 49.1 - 53.0) / 100,000, an increase of 17% from 1990. The age-standardized DALYs rates in Central Latin America (98.4 / 100,000; 94.2 - 102.7) and the Caribbean (74.9 / 100,000; 70.3 - 79.8) were notably higher than in other regions. These regions also showed high diabetes prevalence, and high population attributable fractions for obesity and poor diet. Conclusion: The diabetes mortality in young, mostly due to acute diabetes complications, were about 4 times higher in the low and low-middle SDI countries, compared to the high SDI countries, suggesting that this metric is a good indicator for monitoring the basic care of diabetes. The burden of diabetes in the Americas is greater than globally, especially in Central Latin America and the Caribbean.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectDiabetes mellituspt_BR
dc.subjectMortalidadept_BR
dc.subjectAdolescentept_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectHiperglicemiapt_BR
dc.subjectAdultopt_BR
dc.subjectAmérica do Sulpt_BR
dc.subjectAmérica Centralpt_BR
dc.subjectAmérica do Nortept_BR
dc.titlePanorama global da mortalidade evitável em jovens com diabetes e carga de diabetes e hiperglicemia em adultos nas Américaspt_BR
dc.title.alternativeGlobal view of the amenable mortality from diabetes in the young and burden of diabetes and hyperglycemia in adults in the Americas en
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor-coSchmidt, Maria Inêspt_BR
dc.identifier.nrb001113341pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020pt_BR
dc.degree.leveldoutoradopt_BR


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