Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorZielinsky, Monicapt_BR
dc.contributor.authorDutra, Flávio Fontanapt_BR
dc.date.accessioned2020-03-11T04:16:07Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/206589pt_BR
dc.description.abstractO Brasil tem a terceira maior quantidade de pessoas encarceradas no planeta, alojadas em condições precárias e ambientes superlotados, frequentemente vistos em fotografias jornalísticas. As referências e designações a essas pessoas acompanham os números, registrando-as como população presa, massa carcerária, contingente, termos que indicam um conjunto quase indistinto. As imagens das prisões costumam reforçar essa percepção totalizante, desconsiderando as singularidades existentes nesse universo. A partir da provocação de que é “impossível fotografar a prisão” porque as imagens feitas de fora não traduziriam a experiência do encarceramento, tendo como referência questões levantadas por Michel Foucault a partir das existências dos homens infames e das discussões desses temas trazidas por Georges Didi-Huberman e Eduardo Coutinho, propôs-se a realização de oficinas de fotografia com presos de dois estabelecimentos prisionais masculinos de Porto Alegre para que eles registrassem o seu cotidiano. Os resultados, mais do que afirmações, levam a que se pergunte em que medida os presos, ao não se dedicarem a mostrar a degradação ou a usar a imagem como denúncia mas sim como registro das suas sociabilidades cotidianas, quebram certos paradigmas ou apontam para outras possibilidades e questões envolvendo a representação do homem aprisionado.pt_BR
dc.description.abstractBrazil has the third highest incarceration rate in the world, found in precarious conditions and overcrowded environments, frequently seen in photographic journalism. The references and designations related to these people follow the numbers, naming them as imprisoned population, inmates, incarcerated contingents, prisoners, terms that indicate a group that is almost indistinct. Images from prisons usually reinforce this lack of variation, without considering the singularities that exist in this universe. Based on the “provocation” that it is “impossible to photograph a prison” since images taken by an outsider could not capture the incarceration experience photography workshops with inmates from two male prisons in Porto Alegre were proposed so that prisoners could record their daily routine. This approach was based on questions raised by Michel Foulcault from the existence of infamous men and from the discussions of these themes brought by Georges Didi- Huberman and Eduardo Coutinho. The photographic results, more than afirmations, bring us to ask in what measure the inmates did not dedicate showing the degradation or use of the image as a denunciation, but as a register of their day-today social lives, breaking certain paradigms or pointing out other possibilities and questions involving the representation of imprisoned men.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectImageen
dc.subjectImagem (Arte)pt_BR
dc.subjectPhotographyen
dc.subjectFotografiapt_BR
dc.subjectPrisãopt_BR
dc.subjectPrisonen
dc.subjectSingularidadespt_BR
dc.subjectIncarcerationen
dc.subjectSingularityen
dc.titleAs vidas são sempre singulares : prisão e imagens do homem encarceradopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001113366pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentInstituto de Artespt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Artes Visuaispt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples