Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSpritzer, Poli Marapt_BR
dc.contributor.authorFerreira, Laís Limapt_BR
dc.date.accessioned2020-02-18T04:15:43Zpt_BR
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/206007pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A transição menopáusica tem sido associada ao aumento do risco de doença cardiovascular (DCV), sendo essa a principal causa de morte nessa população. Evidências sugerem que a produção elevada de espécies reativas de oxigênio (ROS) está envolvida no risco de doenças crônicas. Antioxidantes dietéticos têm sido associados à proteção das células do endotélio vascular contra os danos causados pelas ROS. Objetivo: Avaliar a associação entre a presença de DCV subclínica e a ingestão dietética de micronutrientes e polifenóis com ação antioxidante em uma amostra de mulheres pós-menopáusicas sem doença clínica evidente. Métodos: Foram arroladas 105 mulheres na pós-menopausa para análise da espessura da camada íntima-média da carótida (C-IMT) em três segmentos e da presença de placas ateromatosas, através de ultrassonografia. A presença de DCV subclínica foi definida como presença de placa e/ou IMT>0,9 mm. A ingestão de micronutrientes e polifenóis foram calculadas através da aplicação de um questionário de frequência alimentar validado. A atividade física habitual foi avaliada com um pedômetro digital por 6 dias. Além disso, também foram avaliados o perfil hormonal e metabólico. Resultados: Foram inclusas 96 mulheres, a prevalência de DCV subclínica foi de 35%. A mediana do tempo de menopausa foi de 5,8 (3 – 10) anos, a média de idade de 55,5 ± 5,0 anos e IMC 27,2 ± 5 kg/m2. Quando as participantes foram estratificadas entre presença ou ausência de DCV subclínica, não houve diferenças na idade, tempo de menopausa, IMC, nível de atividade física, perfil lipídico, glicose e variáveis hormonais. No entanto, o grupo sem DCV subclínica apresentou um maior consumo de micronutrientes com ação antioxidante, como selênio [92,2 (78,8 – 124,8) vs. 72,5 (57,3 – 97,6) mcg, p=0,025], magnésio [269,6 (206,5 – 343,5) vs. 219,9 (162,1 – 284,2) mg, p=0,047], folato [505,6 (396,1 – 710,1) vs. 418,0 (320,6 – 574,7) mcg, p=0,024], vitamina E [4,3 (3,0 – 5.4) vs. 3,1 (2,0 – 4,2) mg, p=0,105], polifenóis (3817,7 ± 1914,6 vs. 2973,5 ± 1151,5, p=0,881) e isoflavonas [4,9 (2,1 – 9,8) vs. 3,5 (2.1 – 4,9) mg, p=0,049] quando comparado ao grupo de mulheres com DCV subclínica, mesmo após ajuste para ingestão calórica. No modelo de regressão multivariado o IMC ≥27,00 kg/m² foi associado a um risco 90% maior de presença de placa e/ou IMT>0,9 mm (P=0,017), enquanto maiores níveis de estradiol (P =0,004) e ingestão de isoflavonas (P=0,021) foram independentemente associados ao menor risco de DCV subclínica. Conclusão: Em nossa amostra de mulheres pós- menopáusicas, uma maior ingestão dietética de isoflavonas foi associada à menor risco de DCV subclínica, independente do IMC e níveis de estradiol.pt_BR
dc.description.abstractMenopause has been associated with an increased risk of cardiovascular disease. It has been shown that isoflavones protect vascular endothelial cells against induced oxidative stress injury. Therefore, the aim of our study was to investigate the association between the dietary intake of isoflavones and the presence of subclinical cardiovascular disease (CVD) in postmenopausal women. Ninety-six postmenopausal women (age 55.2±4.9 years, BMI 27.2±4.6 kg/m2) completed the study protocol. Habitual physical activity was assessed by a digital pedometer, resting metabolic rate was measured by indirect calorimetry and dietary intake was assessed by a validated food frequency questionnaire. Subclinical CVD was defined as carotid artery intima-media thickness (C-IMT) >0.9mm and/or the presence of one or more atherosclerotic plaques in any of the studied segments. Mean C-IMT was 0.74±0.2 mm, 25% of participants were found to have atherosclerotic plaques, and the prevalence of subclinical CVD was 35%. Participants with subclinical CVD were more likely to consume less selenium, magnesium, folate, and isoflavones, even after adjusting for total energy intake. A multivariate adjusted regression model showed that a BMI>27 was associated with 90% higher risk of having ≥1 plaque and/or C-IMT > 0.9 mm (P=0.017). Higher estradiol levels (P=0.004) and isoflavone intake (P=0.021) were independently associated with lower risk of having subclinical CVD. In the present study, we observed that higher isoflavone dietary intake was associated with lower risk of subclinical CVD in postmenopausal women, independent of BMI, and endogenous estradiol levels.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectAntioxidantespt_BR
dc.subjectAntioxidantsen
dc.subjectCardiovascular diseasesen
dc.subjectDietapt_BR
dc.subjectDoenças cardiovascularespt_BR
dc.subjectDieten
dc.subjectMulherespt_BR
dc.subjectIsoflavonesen
dc.subjectPolyphenolsen
dc.subjectPós-menopausapt_BR
dc.subjectIsoflavonaspt_BR
dc.subjectPostmenopauseen
dc.subjectPolifenóispt_BR
dc.titleAssociação entre ingestão dietética de antioxidantes e doença cardiovascular subclínica em mulheres na pós-menopausapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coSilva, Thaís Rasia dapt_BR
dc.identifier.nrb001111436pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Médicas: Endocrinologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2019pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


Thumbnail
   

Este item está licenciado na Creative Commons License

Mostrar registro simples