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dc.contributor.advisorCunha, Giovani dos Santospt_BR
dc.contributor.authorPereira, Karen de Limapt_BR
dc.date.accessioned2020-01-31T04:12:21Zpt_BR
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/205167pt_BR
dc.description.abstractA força muscular é definida como a habilidade de um músculo em exercer força máxima, já a potência muscular é caracterizada pelo produto da força produzida e de sua velocidade, capacidades fundamentais no desenvolvimento de diferentes atividades diárias, laborais ou recepcionais no decorrer da vida. A produção de força depende de vários fatores, entre eles as relações força-comprimento, força-velocidade, fatores neurais e arquitetura muscular. A força muscular aumenta da infância a idade adulta e alcança seus valores máximos por volta dos 30 anos, a qual se mantém relativamente estável até à quinta década, idade a partir da qual inicia o seu declínio. A força muscular está relacionada ao desempenho das tarefas da vida diária, bem como, ao desempenho esportivo, destacando-se como um parâmetro sensível para detectar mudanças agudas e crônicas na função neuromuscular. Neste sentido, o estudo tem por objetivo avaliar as diferentes formas de manifestação de força, em diferentes estágios da vida, e verificar os possíveis mecanismos associados, considerando variáveis neurais, morfológicas e antropométricas. A amostra foi composta de 66 sujeitos com idades entre 8 e 70 anos alocados em seis grupos, sendo estes (1) crianças, (2) adultos jovens e (3) idosos de ambos os sexos. Foram mesuradas variáveis antropométricas e de composição corporal (DXA), neuromusculares (salto com contra movimento, pico de torque isométrico, pico de torque concêntrico) e de arquitetura muscular (ângulo de penação, comprimento do fascículo, volume muscular e espessura muscular, teste de 1 repetição máxima). Para as coletas dos dados avaliados, foram utilizados instrumentos do Laboratório de Pesquisa do Exercício (LAPEX) da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança (ESEFID) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), todas as coletas serão realizadas neste mesmo local. Em resumo os principais achados do estudo homens apresentam significativamente maiores valores de força e potência muscular expressos na forma absoluta, entretanto, quando esses valores foram normalizados por homens e mulheres não eram diferentes entre si e apresentavam valores significativamente maiores do que crianças e idosos. Entre meninos e meninas não foram estabelecidas diferenças significativas para as diferentes formas de manifestação da força e potência. Os homens e os idosos apresentam significativamente maiores valores de TPT absoluta em comparação aos demais grupos, contudo, quando esses valores foram normalizados pela massa muscular de membro inferior o efeito do sexo foi removido para os adultos, onde homens e mulheres apresentaram significativamente maiores valores de TPT relativa do que crianças e idosos. A massa magra, ΣEMQ, EI-QF e CMO são as principais variáveis explicativas da variância (29% e 95%) da força (CIVM e 1RM) e da potência muscular (CMJ). A massa magra e ΣEMQ são as principais variáveis explicativas da TPT (11% - 72%) em suas diferentes formas de expressão. O AP, o CF e a EM não demonstraram ser variáveis explicativas da variância da força e da potência muscular em crianças, adultos e idosos de ambos os sexos. Por fim, após a normalização por MMMI não foi observado o efeito do sexo para as diferentes formas de manifestação da força e da potência muscular entre os grupos (meninos vs. meninas, homens vs. mulheres e idosos vs. idosas), demonstrando que a normalização apresenta um papel importante na compreensão do comportamento dessas variáveis ao longo do ciclo vital.pt_BR
dc.description.abstractMuscle strength is defined as the ability of a muscle to exert maximum force, while muscle power is characterized by the product of the produced force and its speed, fundamental capacities in the development of different, work or recreational daily activities throughout life. Strength production depends on several factors, including strength- length, strength-speed, neural factors, and muscle architecture. Muscle strength increases from childhood to adulthood and reaches its maximum values around 30 years old, which remains relatively stable until the fifth decade, the age from which begins its decline. Muscle strength is related to the performance of daily life tasks, as well as to sports performance, standing out as a sensitive parameter to detect acute and chronic changes in neuromuscular function. The study aims to evaluate the different forms of force manifestation at different stages of life, and to verify the possible associated mechanisms, considering neural, morphological and anthropometric variables. The sample consisted of 66 individuals aged between 8 and 70 years old allocated in six groups, these are (1) children, (2) young adults and (3) elderly of both genders. Anthropometric and body composition (DXA), neuromuscular (countermovement jump, isometric torque peak, concentric torque peak) and muscle architecture (penetration angle, fascicle length, muscle volume and muscle thickness, 1 repetition maximum test) variables were measured. For the collection of the evaluated data, were used instruments of the Exercise Research Laboratory (LAPEX) of the School of Physical Education, Physiotherapy and Dance (ESEFID) of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), all collections will be performed at this same location. In summary the main findings of the study, men had significantly higher values of muscle strength and power expressed in absolute form; however, when these values were normalized by men and women, they were not different from each other and had significantly higher values than children and the elderly. Between boys and girls no significant differences were established for the different forms of manifestation of strength and power. Men and the elderly have significantly higher absolute RTD values compared to the other groups; however, when these values were normalized lower limb muscle mass, the sex effect was removed for adults, where men and women had significantly higher relative RTD values than children and the elderly. Free fat mass, ΣMTQ, EI-QF and BMC are the main explanatory variables of variance (29% and 95%) of strength (MVC and 1RM) and muscle power (CMJ). Free fat mass and ΣMTQ are the main explanatory variables of RTD (11% - 72%) in their different forms of expression. The PA, the FL and the MT did not show to be explanatory variables of the variance of the force and the muscular power in children, adults and elderly of both genders. Finally, after FFMLM normalization, the gender effect on the different forms of muscle strength and power manifestation was not observed between the groups (boys vs. girls, men vs. women and elderly men vs. elderly women), demonstrating that normalization plays an important role in understanding the behavior of these variables throughout the life cycle.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectStrengthen
dc.subjectForçapt_BR
dc.subjectMúsculospt_BR
dc.subjectTorqueen
dc.subjectTorquept_BR
dc.subjectMuscle architectureen
dc.subjectEnvelhecimentopt_BR
dc.subjectAgingen
dc.titleEfeitos das diferentes formas de manifestações de força sobre os parâmetros neuromusculares em crianças, jovens adultos e idosospt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb001111083pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentEscola de Educação Física, Fisioterapia e Dançapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humanopt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2020.pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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