Avaliação da expressão da proteína HspB5 no modelo experimental de colite ulcerativa
Fecha
2016Tutor
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Nivel académico
Grado
Tipo
Resumo
A colite ulcerativa pertence ao grupo das doenças inflamatórias intestinais, que são inflamações crônicas e recorrentes do trato gastrointestinal cujos sintomas incluem dor abdominal, cólicas, diarreia persistente, fadiga e perda de peso. Na colite ulcerativa, esta inflamação se restringe ao cólon e ao reto, apresentando infiltrado linfocitário e inflamação epitelial na mucosa e submucosa. Durante o processo inflamatório, são expressas no endotélio vascular as moléculas de adesão VCAM-1, MadCAM ...
A colite ulcerativa pertence ao grupo das doenças inflamatórias intestinais, que são inflamações crônicas e recorrentes do trato gastrointestinal cujos sintomas incluem dor abdominal, cólicas, diarreia persistente, fadiga e perda de peso. Na colite ulcerativa, esta inflamação se restringe ao cólon e ao reto, apresentando infiltrado linfocitário e inflamação epitelial na mucosa e submucosa. Durante o processo inflamatório, são expressas no endotélio vascular as moléculas de adesão VCAM-1, MadCAM-1 e E-selectina, que facilitam a transmigração dos leucócitos presentes na corrente sanguínea para o tecido intestinal. Estudos recentes apontam que a proteína HspB5 está envolvida na expressão destas adesinas. Esta proteína faz parte da família de pequenas proteínas de choque térmico, agindo como chaperona molecular. Muito conservada na maior parte das espécies, a HspB5 modula diversos processos celulares, tais como degradação proteica, apoptose, angiogênese, câncer e doenças inflamatórias. Até o presente momento, não há um tratamento capaz de reverter permanentemente o quadro da colite ulcerativa. Neste sentido, na procura por possíveis alvos terapêuticos, objetivamos avaliar a presença da HspB5 por imuno-histoquímica nas células endoteliais no tecido intestinal inflamado, utilizando para tal amostras do modelo experimental de colite ulcerativa induzido por DSS (dextran sulfato de sódio) a 2%. Foi observada uma tendência do tecido inflamado a apresentar maior quantidade de vasos positivos para HspB5 no citoplasma das células endoteliais (29,2±8,1%). Além disto, também observamos que o grupo doente apresentou uma quantidade total maior de vasos (média 25,2±4,2 por amostra, p= 0,0325), sugerindo que possa ter ocorrido angiogênese durante o período de indução da doença. Dando seguimento ao trabalho, pretendemos avaliar a presença das adesinas VCAM-1, MadCAM-1 e E-selectina, a fim de analisar se a expressão das mesmas correlaciona com a presença de HspB5 no tecido inflamado. ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Biociências. Curso de Ciências Biológicas: Bacharelado.
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