A evolução da prematuridade no estado de Santa Catarina de 2011 a 2015
dc.contributor.advisor | Bonilha, Ana Lúcia de Lourenzi | pt_BR |
dc.contributor.author | Zanotelli, Silvana dos Santos | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2019-10-11T03:54:04Z | pt_BR |
dc.date.issued | 2017 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/200504 | pt_BR |
dc.description.abstract | No mundo, a prematuridade tem sido considerada um grave problema de saúde pública. Os motivos para a ocorrência de um parto prematuro incluem as condições maternas e fetais, e suas implicações vão além das questões técnicas obstétricas e neonatais, afetando a vida quotidiana das crianças, adolescentes, homens e mulheres. As complicações da prematuridade são a principal causa das mortes neonatais e a segunda causa mais frequente de mortes em menores de 5 anos. No Brasil, políticas de saúde e ações estratégicas na área materno-infantil vêm sendo implementadas ao longo das últimas décadas com o objetivo de minimizar a morbimortalidade materna e infantil, especialmente neonatal e neonatal precoce. No entanto, apesar da preocupação e dedicação dos órgãos governamentais com o desenvolvimento das políticas públicas de saúde, a ocorrência da prematuridade tem aumentado nos últimos anos. Objetivo: analisar a prematuridade no Estado de Santa Catarina, no período de 2011 a 2015. Método: estudo ecológico, do tipo série temporal, com distribuição espacial da prematuridade no Estado de Santa Catarina, Brasil, e em suas macrorregiões de saúde, no período de 2011 a 2015. Foram utilizados dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e a análise foi realizada por meio dos testes Qui-quadrado de Pearson e o Teste dos resíduos ajustados, considerando-se um nível de significância de 95%, utilizando-se o SPSS Statistics versão 21.0. Para a distribuição espacial da prematuridade, foram confeccionados mapas no programa Quantum-Gis versão 1.8.0. Resultados: a prevalência de prematuridade no Estado de Santa Catarina apresentou um aumento estatisticamente significativo: de 9.2%, em 2011, para 10,8%, em 2015. As variáveis que apresentaram associação significativa com a prematuridade (p<0,001) foram os extremos da idade materna, mulheres com menos de oito anos de estudo, com menos de seis consultas de pré-natal, cujos filhos nasceram por cesariana e tiveram baixo peso ao nascer. As regiões do Estado de Santa Catarina que apresentaram maior prevalência de prematuridade e pior evolução ao longo dos anos foram a Serra Catarinense e Foz do Rio Itajaí. Conclusão: a prevalência de prematuridade no Estado de Santa Catarina apresentou elevação no período pesquisado, apesar da modificação no cenário de atenção em saúde, em relação ao quantitativo de programas e de profissionais atuando na área materno-neonatal. As práticas atuais de atenção à saúde na área materno-neonatal merecem ser cuidadosamente analisadas, em cada macrorregião de saúde e relacionadas com os fatores associados à prematuridade, tornando efetivas as ações existentes e a (re)construção outras práticas, contribuindo para a redução da morbimortalidade e demais implicações decorrentes do nascimento prematuro. | pt_BR |
dc.description.abstract | Prematurity has been considered a serious public health problem around the world. The reasons for the occurrence of a premature birth include maternal and fetal conditions, and their implications go beyond technical obstetric and neonatal issues, as they affect the daily lives of children, teenagers, men and women. The complications of prematurity are the leading cause of neonatal deaths and the second most frequent cause of deaths in children younger than 5 years of age. In Brazil, health policies and strategic actions in the field of maternal and child care have been implemented over the last decades with the purpose of minimizing maternal and child morbidity and mortality, especially neonatal and early neonatal. Nevertheless, despite the concern and dedication of government agencies about the development of public health policies, the occurrence of prematurity has increased in the last few years. Objective: to analyze prematurity in the state of Santa Catarina, from 2011 to 2015. Method: this is an ecological study, typified as time series, with spatial distribution of prematurity in the state of Santa Catarina, Brazil, and in its macro-regions of health, in the period from 2011 to 2015. We used data from the Live Birth Information System (SINASC), and the analysis was held by means of Pearson’s Chi-square and adjusted residuals tests, considering a significance level of 95%, using SPSS Statistics, version 21.0. In order to perform the spatial distribution of prematurity, we drew up maps in the Quantum-GIS program, version 1.8.0. Results: the prevalence of prematurity in the state of Santa Catarina showed a statistically significant increase: from 9.2%, in 2011, to 10.8%, in 2015. The studied variables showed a significant association with prematurity (p<0.001), such as the extremes of maternal age, women with less than eight years of schooling, less than six prenatal consultations, cesarean birth and low birth weight. The regions that showed the greatest prevalence of prematurity and worse evolution over the years were the Mountain Region of Santa Catarina and the Itajaí River Mouth. Conclusion: the prevalence of prematurity in the studied Brazilian region was greater in the researched period, despite the change in the health care scenario, with respect to the amount of programs and professionals working in the maternal-neonatal area. The current health care practices in the maternal-neonatal area deserve to be carefully analyzed, especially in the macro-regions of health, focusing on the those related to the factors associated with prematurity, making effective the existing actions and (re) building others, in order to transform the current scenario, thus allowing the reduction of morbidity and mortality due to premature birth. | en |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language.iso | por | pt_BR |
dc.rights | Open Access | en |
dc.subject | Recém-nascido prematuro | pt_BR |
dc.subject | Infant | en |
dc.subject | Prematuridade | pt_BR |
dc.subject | Premature | en |
dc.subject | Políticas públicas de saúde | pt_BR |
dc.subject | Public health | en |
dc.subject | Public policy | en |
dc.subject | Ecological studies | en |
dc.subject | Nursing | en |
dc.subject | Prematurity | en |
dc.title | A evolução da prematuridade no estado de Santa Catarina de 2011 a 2015 | pt_BR |
dc.type | Tese | pt_BR |
dc.contributor.advisor-co | Ferraz, Lucimare | pt_BR |
dc.identifier.nrb | 001055687 | pt_BR |
dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
dc.degree.department | Escola de Enfermagem | pt_BR |
dc.degree.program | Programa de Pós-Graduação em Enfermagem | pt_BR |
dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
dc.degree.date | 2017 | pt_BR |
dc.degree.level | doutorado | pt_BR |
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