Comparação entre Etest® e microdiluição em caldo para avaliação da susceptibilidade à polimixina B em Klebsiella pneumoniae produtoras de KPC
| dc.contributor.advisor | Zavascki, Alexandre Prehn | pt_BR |
| dc.contributor.author | Goulart, Taíse de Mello | pt_BR |
| dc.date.accessioned | 2019-10-01T03:41:53Z | pt_BR |
| dc.date.issued | 2017 | pt_BR |
| dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10183/199853 | pt_BR |
| dc.description.abstract | Klebsiella pneumoniae é um importante patógeno oportunista presente em infecções comunitárias e nosocomiais. Nos últimos anos, a resistência à carbapenêmicos em Enterobacteriaceae tem aumentado de forma alarmante no mundo todo. K. pneumoniae resistente à carbapenêmicos já é um achado endêmico no Brasil, de forma que as polimixinas, antes abandonadas devido a sua nefro e neurotoxicidade, ressurgiram como opções de tratamento frente a estes isolados multirresistentes. Apesar da técnica de microdiluição em caldo ser considerada o método de referência para detecção da susceptibilidade às polimixinas, ela acaba sendo impraticável na rotina da maioria dos laboratórios de microbiologia, de forma que métodos mais reprodutíveis e mais comumente utilizados na rotina laboratorial, como o Etest®, necessitam ter sua confiabilidade comprovada de forma a gerar resultados seguros, uma vez que auxiliam no monitoramento epidemiológico e nas decisões terapêuticas do tratamento destas infecções multirresistentes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a correlação das concentrações inibitórias mínimas (CIM) entre os métodos de microdiluição em caldo e Etest® em isolados de K. pneumoniae produtoras de Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KP-KPC). 85 amostras de K. pneumoniae foram isoladas de diferentes sítios de infecção durante um estudo epidemiológico no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de abril até junho de 2017. A presença de Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) nestas amostras foi confirmada através de PCR em tempo real. O método da microdiluição em caldo foi realizado conforme as orientações do CLSI e EUSCAST, enquanto o método do Etest® foi executado conforme as orientações do fabricante. Utilizou-se, para a categorização das amostras, o ponto de corte de resistência de >2μg/mL recomendado pelo BrCAST para polimixina B em enterobactérias. Foi observado, por comparação do Etest® com o método de referência, 1,7% de resultados falso-resistentes (major error), 3,5% de resultados falso-suscetíveis (very major error), 60% de concordância essencial entre as CIM e 95,3% de concordância de classificação entre os métodos. Os resultados obtidos neste trabalho demostraram que o Etest® não é um método confiável para a determinação exata da susceptibilidade à polimixina B em KP-KPC, tanto devido a baixa concordância essencial entre as CIM quanto pelo índice de resultados falso-susceptíveis relatados. Considerando os resultados apresentados até o momento, aconselha-se utilizar o Etest® apenas como método de screening para classificação dos isolados em resistentes ou sensíveis, confirmando as CIM obtidas por meio da microdiluição em caldo. | pt_BR |
| dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
| dc.language.iso | por | pt_BR |
| dc.rights | Open Access | en |
| dc.subject | Farmácia | pt_BR |
| dc.title | Comparação entre Etest® e microdiluição em caldo para avaliação da susceptibilidade à polimixina B em Klebsiella pneumoniae produtoras de KPC | pt_BR |
| dc.type | Trabalho de conclusão de graduação | pt_BR |
| dc.identifier.nrb | 001066119 | pt_BR |
| dc.degree.grantor | Universidade Federal do Rio Grande do Sul | pt_BR |
| dc.degree.department | Faculdade de Farmácia | pt_BR |
| dc.degree.local | Porto Alegre, BR-RS | pt_BR |
| dc.degree.date | 2017 | pt_BR |
| dc.degree.graduation | Farmácia | pt_BR |
| dc.degree.level | graduação | pt_BR |
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