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dc.contributor.advisorGoulart, Bárbara Niegia Garcia dept_BR
dc.contributor.authorAnderle, Paulapt_BR
dc.date.accessioned2019-09-10T03:38:16Zpt_BR
dc.date.issued2018pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/199010pt_BR
dc.description.abstractIntrodução: A autopercepção de saúde é uma mensuração do estado de saúde dos indivíduos, sendo amplamente utilizada em inquéritos de saúde como preditor de morbimortalidade e utilização de serviços de saúde, além de estar relacionada a indicadores sociodemográficos tais como sexo, idade e escolaridade. Estudos apontam que os deficientes tem pior autoavaliação de saúde em relação aos não deficientes. No entanto, a associação entre autopercepção de saúde e os aspectos relacionados ao tipo de deficiência, se é congênita ou adquirida e a presença ou não de limitação decorrentes da deficiência ainda não foram exploradas. Objetivo: Avaliar, de forma independente, se deficiência física, auditiva e visual são fatores de exposição associados à autopercepção de saúde na população brasileira adulta. Método: Estudo transversal, com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2013), conduzido com 60.202 indivíduos (≥ 18 anos) respondentes à PNS, estratificados pelo tipo de deficiência e limitação. A análise descritiva foi apresentada com frequências absolutas e relativas. Análises estatísticas bruta e ajustada, com regressão de Poisson, levaram em consideração a ponderação dos dados e ajuste para variáveis sociodemográficas e presença de doença crônica. Resultados: A autopercepção de saúde ruim é mais prevalente em deficientes (68,5%) do que em não deficientes (33,2%). Após ajuste, a prevalência de autopercepção de saúde ruim manteve-se maior entre deficiência física (RP=1,44, IC95% 1,41-1,45), visual (RP=1,31, IC95% 1,30-1,32) e auditiva (RP=1,26, IC95% 1,25-1,28), quando comparados aos não deficientes. Deficiência física congênita sem limitação (RP=1,59, IC95% 1,54-1,63) e com limitação (RP=1,56, IC95% 1,53-1,58) e deficiência física adquirida sem limitação (RP=1,27, IC95% 1,23-1,30) e com limitação (RP=1,47, IC95% 1,45-1,49) foram significativamente associadas à percepção ruim de saúde. Deficiências sensoriais congênitas sem limitação não foram significativamente associada ao desfecho. Deficiências sensoriais congênitas limitantes apresentaram os maiores valores de associação, sendo que os deficientes visuais apresentaram maior tamanho de efeito (RP=1,72, IC95% 1,70-1,73) em relação aos deficientes auditivos (RP=1,33, IC95% 1,30-1,35). Conclusão: Deficientes tem pior percepção de saúde em relação aos não deficientes. O tipo de deficiência, a característica de ser congênita ou não e as limitações influenciam nesta relação, devendo ser estudadas e consideradas na criação de políticas públicas.pt_BR
dc.description.abstractBackground: Self-rated health (SRH) is a measure of individual general health status widely used in health survey for predicts mortality and healthcare services utilization, moreover is related to socio demographic indicators such as sex, age and education level. Studies shows that people with disability have poor SRH than those without. However, the association between SRH and type of disability, congenital or acquired disability and limitations are not researched. Aim: To analyze independently whether physical disability, hearing impairment or visual disability are factors associated with self-rated health among Brazilian adults. Methods: Cross-sectional study data from the National Health Survey (NHS, 2013) conducted with 60,202 individuals (≥18 years of age), stratified by type of disability and limitation. Descriptive analyses included absolute and relative frequencies. Poisson regression was used to generate crude and adjusted estimates. Analyses were adjusted by sociodemographic characteristics and chronic disease. Results: Poor SRH was more prevalent in people with disability than in those without. After adjustment, poor SRH was positively associated with physical disability (PR=1.44, 95%CI 1.41-1.45), visual disability (PR=1.31, 95%CI 1.30-1.32) and hearing impairment (PR 1.26, 95%CI 1.25-1.28). Congenital physical disability without limitation (PR=1.59, 95%CI 1.54-1.63) and with limitation (PR=1.56, 95%CI 1.53-1.58) and acquired physical disability without limitation (PR=1.27, 95% CI 1.23-1.30) and with limitation (PR=1.47, 95%CI 1.45-1.49) were significantly associated with poor SRH. Congenital sensory disability without limitation was not significantly associated with SRH. Congenital sensory disabilities with limitation showed the highest association with SRH and visual disability had strongest association (PR=1.72, 95%CI 1.70-1.73) compared to hearing impairment (PR=1.33, 95%CI 1.30-1.35). Conclusion: People with disability are more likely to report poor SRH compared to those without. The type of disability, whether congenital or acquired, and its limiting characteristics influence the association with SRH. These factors should be further studied and taken into account when developing policies.en
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectPessoas com deficiênciapt_BR
dc.subjectDisabled Personsen
dc.subjectEpidemiologyen
dc.subjectAutoimagempt_BR
dc.subjectSaúdept_BR
dc.subjectHealth Surveysen
dc.subjectInquéritos epidemiológicospt_BR
dc.subjectSelf-Assessmenten
dc.subjectBrasilpt_BR
dc.titleAutopercepção de saúde em deficientes no Brasil : um recorte sobre o tipo e a origem da deficiência e o grau de limitaçãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor-coZiegelmann, Patricia Klarmannpt_BR
dc.identifier.nrb001092852pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programPrograma de Pós-Graduação em Epidemiologiapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date2018pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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