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dc.contributor.advisorSchmidt, Maria Inêspt_BR
dc.contributor.authorMeneghel, Stela Nazarethpt_BR
dc.date.accessioned2019-08-14T02:31:23Zpt_BR
dc.date.issued1989pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10183/197980pt_BR
dc.description.abstractEste trabalho analisa a doença meningocócica no Rio Grande do Sul,nu ma série histórica de dez anos, relacionando os anos epidêmicos(1974-75) com alguns anos endêmicos(1984-85). O desenho do estudo é ecolÓgico: analisa nas 24 microrregiões homogêneas da FIBC'E, a incidência de doença meningcocócica em relação a l.IDla série de variáveis indicativas de nível de vida e saúde: mortalidade infantil, mortalidade proporcional em menores de cinco anos e maiores de cinquUenta anos, aglomeração, pobreza e migração. Além destas relações, trabalha-se com dados descritivos da doença, comparando-a no tempo e no espaço e realiza-se algumas considerações sobre as atividades de vigilância epidemiolÓgica da doença. A análise dos dados mostra que a doença foi epidêmica no Estado no período 1973-75, quando aconteceram mais de 3.000 casos. A epidemia iniciou na região serrana do estado, estendendo-se depois - para a Região Metropolitana e outros municípios. Os maíores coeficientes de incidência foram sempre em Porto Alegre e Região Metropolitana onde o processo de industrialização/urbanização, atraiu na década de 60/70, grandes contingentes de migrantes. O grupo etário mais atingido foi o de menores de um ano, neste grupo a letalidade também foi elevada. A doença apresenta sazonalidade nítida nos meses frios e reterna ao padrão endêmico após a epidemia de 1973-75. A relação entre migração e doença rneningocócica foi estatisticamente significativa nos municípios de atração de migrantes. A distribuição de casos pelos bairros de Porto Alegre mostrou que os maiores coeficientes de incidência corresponderarn às zonas intermediárias e periférica e nestas, os bairros mais pobres foram os mais atingidos. A relação entre indicadores sociais (saúde, pobreza, aglomeração e migrações) e méningite foi estatisticamente significativa para a variável migração (r=0,6389). Foram encontradas relações in versas entre a doença meningocócica e mortalidade infantil. Não houve associação entre doença meningocócica e as demais variaveis no período endêmico, confirmando a hipótese inicial de que a doença meningocócica epidêmica difere sua determinação causal da doença meningocócica endêmica. Realizaram-se recomendações para a vigilancia epidemiológica da doença: monitorização de migrantes, inclusão de variáveis so ciais nas investigações, acompanhamento qualitativamente diferente no momento endêmico em relação ao epidêmico; assim como algumas sugestões para pesquisa.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.language.isoporpt_BR
dc.rightsOpen Accessen
dc.subjectMeningite meningocócicapt_BR
dc.subjectMonitoramento epidemiológicopt_BR
dc.subjectEpidemiologiapt_BR
dc.subjectRio Grande do Sulpt_BR
dc.titleDoença meningococica no Rio Grande do Sul : 1974 a 1983pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.identifier.nrb000018077pt_BR
dc.degree.grantorUniversidade Federal do Rio Grande do Sulpt_BR
dc.degree.departmentFaculdade de Medicinapt_BR
dc.degree.programCurso de Pós-Graduação em Clínica Médicapt_BR
dc.degree.localPorto Alegre, BR-RSpt_BR
dc.degree.date1989pt_BR
dc.degree.levelmestradopt_BR


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