A escrita autoficcional de Régine Robin : mobilidades e desvios no registro da memória
Fecha
2010Autor
Tutor
Nivel académico
Doctorado
Tipo
Materia
Resumo
Régine Robin (1939- ) privilegia narrativas autoficcionais e híbridas para recompor os fragmentos de sua memória e impedir o esquecimento dos resquícios de sua herança judaica que se agregam ao percurso de uma identidade ainda em processo. Ao experimentar o cosmopolitismo da cidade de Montreal, na condição de migrante no Quebec, e sem poder conter o fascínio pelas grandes metrópoles, R. Robin recompõe seus itinerários, suas deambulações, escrevendo na fronteira do real e da ficção. Em sua obra, ...
Régine Robin (1939- ) privilegia narrativas autoficcionais e híbridas para recompor os fragmentos de sua memória e impedir o esquecimento dos resquícios de sua herança judaica que se agregam ao percurso de uma identidade ainda em processo. Ao experimentar o cosmopolitismo da cidade de Montreal, na condição de migrante no Quebec, e sem poder conter o fascínio pelas grandes metrópoles, R. Robin recompõe seus itinerários, suas deambulações, escrevendo na fronteira do real e da ficção. Em sua obra, ela mistura autobiografia, biografia, romance, ensaio, teoria e toda essa confluência, que denota a mobilidade e a manipulação de elementos e gêneros diversos, dá conta de um universo no qual o leitor é convidado a acompanhar as flâneries (passeios sem destino, sem rumo) da escritora e de personagens que representam os desdobramentos de sua identidade. Ao longo dos percursos memoriais, que abrangem os espaços territoriais, lingüísticos e aqueles da internete, revela-se a consciência de uma pertença múltipla ou da não-pertença, cuja identidade em construção encaminhase para o híbrido e o diverso. Portanto, minha análise do universo robiniano propõe determinar o relevo dessa escritora no que concerne a ultrapassagem do conceito fixo de gênero literário, chamando a atenção para a autoficção enquanto gênero da mobilidade, bem como para outras formas híbridas de narrativas do eu que caracterizam, ao mesmo tempo, as transferências entre culturas e o apagamento de fronteiras em sua obra. ...
Résumé
Régine Robin (1939-....) privilégie des récits l'autofictionels et hybrides pour recomposer les fragments de sa mémoire et empêcher de l’oubli les vestiges de son héritage judaique qui s'agrègent au parcours d'une identité encore en construction. En expérimentant le cosmopolitisme de la ville de Montréal, dans la situation d'immigrante au Québec, et sans pouvoir contenir sa fascination pour les grandes métropoles, R. Robin recompose ses itinéraires, ses déambulations, en écrivant à la frontière ...
Régine Robin (1939-....) privilégie des récits l'autofictionels et hybrides pour recomposer les fragments de sa mémoire et empêcher de l’oubli les vestiges de son héritage judaique qui s'agrègent au parcours d'une identité encore en construction. En expérimentant le cosmopolitisme de la ville de Montréal, dans la situation d'immigrante au Québec, et sans pouvoir contenir sa fascination pour les grandes métropoles, R. Robin recompose ses itinéraires, ses déambulations, en écrivant à la frontière du réel et de la fiction. Dans son oeuvre, elle mélange autobiographie, biographie, romance, essai, théorie, et toute cette confluence, qui dénote la mobilité et la manipulation d'éléments et de genres divers, rend compte d'un univers dans lequel le lecteur est invité à accompagner les flâneries de l'écrivain et des personnages qui représentent les dédoublements de son identité. Tout au long des parcours mémoriels qui recouvrent les espaces territoriaux, linguistiques et de l'internet, apparaît une conscience d'appartenance multiple ou de non-appartenance, dont l'identité en construction chemine vers l'hybride et le divers. Donc, mon analyse de l'univers de R. Robin vise à déterminer le relief de cette écrivain dans son dépassement du concept fixe de genre littéraire, attirant l'attention pour l'autofiction comme genre de la mobilité tout comme pour d'autres formes hybrides de narration du moi qui caractérisent, en même temps, les transferts entre cultures et l’effacement des frontières dans son oeuvre. ...
Institución
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de Letras. Programa de Pós-Graduação em Letras.
Colecciones
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Lingüística, Letras y Artes (2877)Letras (1771)
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